Economia

Focus: mercado reduz projeção do IPCA e mantém estimativa de alta do PIB em 2020

13 jan 2020, 9:05 - atualizado em 13 jan 2020, 9:11
Banco Central
As novas projeções apontam para a inflação oficial de 2020 recuando de 3,60% para 3,58% (Imagem: Enildo Amaral/BCB./Flickr)

A estimativa para o IPCA no fim do ano sofreu uma redução na projeção de analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central na edição do Boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, mantendo as estimativas de crescimento da economia brasileira.

Também sofreu alteração a aposta do dólar no fim do ano e o período de extensão do ciclo de alta da taxa Selic nos próximos anos.

As novas projeções apontam para a inflação oficial de 2020 recuando de 3,60% para 3,58%, a segunda retração seguida, sendo que há quatro semanas a aposta era de 3,60%, abaixo do centro da meta de 4,00% e dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Confira o relatório:

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro subiu 1,15%, enquanto, em novembro, havia registrado 0,51%. Este foi o maior resultado para um mês de dezembro desde 2002, quando o IPCA ficou em 2,10%.

Em dezembro de 2018, a taxa foi de 0,15%. No ano, o IPCA acumulou variação de 4,31%, 0,56 p.p. acima dos 3,75% registrados em 2018.

Para 2021, os analistas mantiveram as projeções do IPCA das últimas 57 semanas, estimando uma alta de 3,75%, dentro do centro da meta estabelecida para o ano que vem.

Os economistas ouvidos pelo BC reforçam a tendência positiva do final do ano, e mantiveram as estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2020.

O levantamento realizado pela autoridade monetária aponta o crescimento no país será de 2,30% Há quatro semanas, a estimativa era que o PIB tivesse avanço de 2,25%. Para 2021, a aposta também se manteve, em 2,50%, mantendo o mesmo patamar para 2022 e 2023.

Para 2021, os analistas mantiveram as projeções do IPCA das últimas 57 semanas, estimando uma alta de 3,75% (Imagem: Beto Nociti/Banco Central/ Flickr)

Em relação ao dólar, as apostas de 2020 foram reduzidas de R$ 4,09 para R$ 4,04, após encerrar 2019 a R$ 4,0195. Há quatro semanas, os analistas projetavam um dólar a R$ 4,10 no fim do ano. No ano que vem, as estimativas estão em R$ 4,00, mantendo as projeções há oito semanas.

Já a taxa básica de juros, que fechou 2019 em 4,50%, a projeção mantém um corte de 25 pontos-base na próxima reunião do Copom em fevereiro e início do ciclo de alta de juros no fim do ano com uma adição de 0,25 ponto percentual na taxa básica no final do ano, até chegar a 6,25% em 2021, a primeira redução da taxa básica de juros projetada para o encerramento do ano que vem. Desta forma, o mercado prevê que o fim do ciclo de alta se encerra em 2021, a 6,5%, mantendo o mesmo patamar em 2023. É a 11ª semana seguida que os analistas mantém a projeção da taxa Selic em 6,5% para 2022 e 2023.

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