FMI diz que dívida argentina é “insustentável” em meio a temores de calote

O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quarta-feira que a dívida argentina é “insustentável” e que credores privados precisarão dar uma contribuição significativa para que o país se restabeleça.
O comunicado veio em momento em que o Fundo conclui visita de uma semana ao país, que está tentando evitar o calote de cerca de 100 bilhões de dólares em empréstimos e títulos, em meio a uma recessão e inflação elevada.
O FMI disse que a forte elevação da dívida pública significa que o país precisaria de uma “operação de dívida definitiva –demandando uma contribuição significativa de credores privados” para restaurar a sustentabilidade da dívida.
O comunicado oferece suporte ao novo governo peronista da Argentina, que tem insistido que o país não pode pagar suas dívidas a não ser que ganhe tempo para reavivar o crescimento. A Argentina espera concluir suas negociações de dívida até o final de março.