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Florestas para as ‘papeleiras’ e 2,7 mil projetos de restauração ambiental se destacam em nova base de dados

10 mar 2021, 14:32 - atualizado em 10 mar 2021, 14:32
Eucaliptos, como pinus, estão na maior parte dos reflorestamentos no País (Imagem: Wikimedia Commons)

Uma das frentes de luta da sociedade civil para promover o desenvolvimento equilibrado ambientalmente esquadrinhou que, até o momento, o Brasil possui 9 milhões de hectares de reflorestamento, sendo a maior parte destinado à produção de pinus e eucalipto para a indústria de papel e celulose.

Trata-se de um dos dados que a Coalização Brasil Clima, Florestas e Agricultura disponibiliza no recém-lançado Observatório da Restauração e Reflorestamento, com a ressalva de que faltam “muitas inciativas e projetos importantes ainda não estão contabilizados”.

Daí que agentes privados e públicos, além de instituições, estão convocados a disponibilizarem suas bases de informações, através da WRI Brasil (Worl Resources Institute, presente em 60 países) e dos parceiros Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC).

O Observatório avança em interfaces mais detalhadas, espacialmente e na nomeação dos responsáveis pelos projetos, que prevê sirva para os gestores monitorarem as ações e avaliar os pontos de vulnerabilidade, para sustentar novas ações ambientais, de sequestro de carbono e, junto, apoiar o desenvolvimento social.

Além da categoria reflorestamento – no qual se incluem florestas plantadas com espécies nativas -, o trabalho detectou 79,1 mil hectares de restauração, com cerca de 2,7 mil projetos.

A plataforma explica essa classificação por “recuperação dos serviços ambientais de uma área, por meio de projetos que recuperem a vegetação nativa, façam intervenções ativas para restauração ou usem sistemas produtivos integrados com árvores”. Sistemas agroflorestais e integração lavoura, pastagens e florestas estão englobados.

O terceiro agrupamento entendido pela Coalização no Observatório é a regeneração natural, abrangendo 10 milhões de hectares, aqui seguindo levantamento por satélites feitos pelo MapBiiomas e Plataforma FloreSer do Imazon. São áreas que foram abandonadas.

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