Fleury (FLRY3), Rede D’Or (RDOR3), Hapvida (HAPV3): Em qual ação o BofA está de olho no setor de saúde?
Entre 2018 e 2021, a indústria de saúde teve um “boom” de entradas na bolsa de valores brasileira. Dessa forma, é atualmente um dos setores mais jovens, o que proporciona ao mercado um histórico limitado.
Impactado também pela pandemia de Covid-19, as empresas do setor ainda enfrentam desafios individuais, volatilidade e confiabilidade nos lucros. Apesar do potencial de crescimento, o Bank of America disse em recente relatório que essa parcela do mercado ainda oferece risco aos investidores.
- Os investimentos preferidos do mercado para março: saiba quais são as top picks dos maiores players do mercado em ações, dividendos, fundos imobiliários e BDRs.
Dentre as empresas analisadas pelo banco, a Fleury (FLRY3) – que realizou o IPO em 2008 – é a que oferece menor risco em comparação aos seus pares. Apesar de não possuir um potencial de valorização, possui um risco menor de não ser bem-sucedido em seu modelo de negócio, já que os ganhos seguem tendência consistente.
Outros dois nomes que o BofA destaca no relatório, e que chegaram a ser negociados acima do seu preço/lucro, foram Rede D’Or (RDOR3) e Hapvida (HAPV3), que tiveram seus múltiplos elevados por conta das premissas agressivas de crescimento durante o processo de consolidação do segmento de healthcare.
Para 2024, os analistas que assinam o relatório veem um crescimento de faturamento de 8 a 10% para ambos os nomes, semelhante ao de Fleury.
“Em primeiro lugar, é difícil estabelecer um múltiplo justo para empresas com um histórico limitado como empresas públicas, para além do impacto da Covid. Em segundo lugar, a consolidação do setor e especialmente a verticalização poderiam levar a mudanças estruturais”, ressaltam na análise.