Fleury é uma ação cara (mas pode ficar ainda mais)
As ações da empresa de laboratórios Fleury (FLRY3) são caras, mas podem ficar ainda mais. Essa é a visão do BTG Pactual, que elevou nesta segunda-feira o preço-alvo para os papéis de R$ 24,50 para R$ 36 e reiterou a recomendação de compra.
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O potencial de valorização chega a 25%.
“Nunca duvidamos de que a Fleury oferecesse alguma expansão de margem ao levar o seu modelo de gerenciamento finamente sintonizado para todas as unidades”, avalia o analista Rodrigo Gastim.
O lucro líquido da empresa cresceu 90,6% no segundo trimestre, para R$ 87,9 milhões, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA cresceu 209 pontos-base e atingiu 25,3%. As expansões impactaram a margem em aproximadamente 140 pontos-base.
“A Fleury não é uma ação barata. Mas vários fatores (fundamentos resilientes da indústria, histórico sólido, ganhos de lucratividade, reforço do fluxo de caixa livre) a tornam um forte candidato para ser uma dessas ações que sempre está ficando “mais e mais cara”, diz Gastim.
Segundo ele, é importante ressaltar que o caminho não está fácil, mas argumenta que a empresa tem a equipe de gestão correta para administrá-la.