Fique atento a esta elétrica; ela tem boas chances de fazer parte do Ibovespa em 2024, segundo analistas
Uma nova carteira do Ibovespa surgirá no início de 2024, e analistas do mercado já começaram a avaliar as possíveis entradas e exclusões após a atualização.
Antes da carteira final, a B3 divulga três prévias de seus índices. A primeira dessa nova composição sairá no dia 1º de dezembro.
Depois do Bank of America (BofA), chegou a vez de o BTG Pactual (BPAC11) levantar a possibilidade de a Transmissão Paulista (TRPL4) entrar no portfólio.
A elétrica será a única novata, com peso de 0,21% e pressão de compra equivalente a 1,33 vez dias de negociação, afirma o banco.
O BTG destaca que a Transmissão Paulista teve um aumento em seu volume médio diário de negociações (ADTV) devido a discussões recentes quanto a uma potencial venda de participação da Eletrobras (ELET3) na empresa.
“Mesmo que o ADTV retorne aos níveis anteriores ao anúncio desta possível transação, acreditamos que ainda há grandes chances de a empresa ser incluída no índice”, afirma.
Em relação a possíveis exclusões, o BTG, assim como o BofA, não vê saída de ativos.
Olhando mais à frente, para o rebalanceamento de maio de 2024, o BTG acredita que, além da inclusão de TRPL4 em janeiro, a Vivara (VIVA3) pode integrar o índice nos próximos meses.
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Participação por setores
Com a entrada da Transmissão Paulista, o setor de utilities (serviços básicos) terá a maior fatia de ganho de participação no próximo rebalanceamento, diz o BTG.
Enquanto isso, bancos, mineração e siderurgia e óleo e gás verão uma queda em suas participações devido a leves reduções nos pesos de Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3), Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4).
O BTG chama atenção para a retomada da concentração no Ibovespa, com 10 ativos representando mais de 50% do total do índice.
Segundo o time de análise, o Ibovespa estava no meio de um “saudável processo de ‘desconcentração'”, mas a queda no número de membros reverteu essa tendência.
“A deterioração do cenário econômico desde o ano passado, juntamente com saques significativos sofridas por fundos de ações, podem ajudar a explicar esta tendência, com os investidores aumentando a exposição a ações de alta liquidez e, consequentemente, aumentando a concentração do índice”, avaliam os analistas.
A composição das carteiras do Ibovespa e dos demais índices de ações calculados pela bolsa do Brasil é revisada a cada quatro meses, em janeiro, maio e setembro.
A B3 divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a primeira no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a segunda no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor; e a terceira no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.