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Fintechs recebem 74% dos aportes realizados em startups em fevereiro

07 mar 2022, 15:12 - atualizado em 07 mar 2022, 15:12
Fintech
As fintechs também lideram o ranking quando o assunto é M&A e participaram de 8 negociações (Imagem: Unsplash/Mario Gogh)

As fintechs continuam no pódio como as maiores recebedoras dos investimentos realizados em startups, com US$ 567 milhões em aportes em fevereiro, 74% do total das companhias de tecnologia. Os dados são da Distrito e da Box Bancos.

A maior parte do dinheiro foi da rodada de investimentos da Neo, que levantou US$ 300 milhões e se tornou um unicórnio após o aporte.

Na sequência, aparecem as HRTechs, as famosas startups de recursos humanos, (com US$ 102 milhões), real estate (ou imobiliárias) (US$ 25,9 milhões), retailtechs, de varejo, (US$ 17,2 milhões) e martechs, com foco em tecnologia e marketing (US$ 14,7 milhões).

No geral, as startups brasileiras receberam US$ 763 milhões em aportes em fevereiro, alta de 129% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a pesquisa, o crescimento aconteceu em startups em vários estágios de captação, com a evolução do valor médio captado nas rodadas de investimentos.

Para Gustavo Gierun, CEO do Distrito, esse dado aponta para a maior maturidade do ecossistema brasileiro, que tem recebido rodadas cada vez mais robustas

“Observamos tickets de séries A e B, por exemplo, já se assemelhando ao de mercados mais consolidados, como o americano e o asiático. Ainda é um ponto um pouco fora curva, mas vale acompanhar o movimento”, diz.

De acordo com a pesquisa, o número de fusões e aquisições ficaram estáveis em relação ao ano passado: foram 13 transações em 2022 e 14 em 2021. Já no comparativo mensal, houve um avanço de 17,24%, de 29 para 34 fusões.

As fintechs também lideram o ranking quando o assunto são as fusões e aquisições e participaram de oito negociações.

“Alguns fundos estão promovendo rodadas de investimento já considerando M&As para consolidação do mercado no curto prazo, como aconteceu com Gupy e Kenoby. O mercado está acelerando por meio de fusões e aquisições, algo que não era tão usual no passado”, conclui Gierun.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
bruno.andrade@moneytimes.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.