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Fintech Ramp é avaliada em US$ 3,9 bi após investimento liderado pelo Founders Fund de Peter Thiel

24 ago 2021, 15:28 - atualizado em 24 ago 2021, 15:28
A Ramp oferece cartões virtuais e físicos, dá 1,5% de cashback em todas as compras que o consumidor faz e é usada por empresas renomadas como o aplicativo de áudio Clubhouse (Imagem: Facebook/ Ramp)

A Ramp, uma startup de fintech que oferece cartões corporativos e softwares para administrar as despesas dos funcionários, afirmou nesta terça-feira que foi avaliada em 3,9 bilhões de dólares, após uma rodada de investimentos liderada pelo Fund Founders de Peter Thiel.

O mais recente investimento de 300 milhões de dólares mais do que dobrou a avaliação da empresa de dois anos de 1,6 bilhão de dólares em abril e levou o total de capital levantado em uma mistura de dívida com financiamento a 620 milhões de dólares.

A rodada incluiu Redpoint Ventures, Thrive Capital, D1 Capital Partners, Spark Capital, a gigante das fintechs Strip e vários outros investidores.

Mudanças em como os consumidores usam serviços financeiros e um crescimento de canais digitais impulsionado pela pandemia atraíram o interesse de investidores às fintechs nos últimos meses, levando investidores globais como Sequoia Capital, Tiger Global e SoftBank Group a aumentar as apostas no setor.

A Ramp oferece cartões virtuais e físicos, dá 1,5% de cashback em todas as compras que o consumidor faz e é usada por empresas renomadas como o aplicativo de áudio Clubhouse, a empresa de telessaúde Ro e a fornecedora de serviços legais online DoNotPlay.

Ganha dinheiro recebendo uma parcela da taxa que é paga pelo comerciante todas as vezes em que o cliente gasta por meio do cartão.

A startup compete com a American Express e outras startups como a Brex e produtoras mais antigas de software de controle de despesas, como Expensify e SAP Concur.

A Ramp também anunciou na sexta-feira a compra da Buyer, uma plataforma de “negociações-como-um-serviço” que ajuda as empresas a cortar custos. É sua primeira aquisição. Os termos financeiros do acordo não foram divulgados.