Financiamento imobiliário pode ficar mais caro até o final do ano; veja as taxas dos principais bancos
Financiar uma casa pode ficar mais caro até o final deste ano. Isso porque a taxa média de juros do financiamento imobiliário deve subir ainda em 2022, prevê Priscilla Basso, coordenadora da plataforma Melhortaxa.
Segundo Basso, o Bradesco (BBCD4), que tem taxa de 9,5% ao ano, será o próximo banco a aumentar os juros, puxando a taxa média do financiamento imobiliário para cima.
O encarecimento do crédito imobiliário acontece na esteira do aumento da taxa básica de juros (Selic), que passou de 2% ao ano em março de 2021 para os atuais 13,25%, com previsão de encerrar 2022 em 13,75%.
No mesmo período, a taxa média do financiamento imobiliário saltou de 6,9% para 9,2%. O aumento médio de 2,3 pontos percentuais pesou para as famílias que querem financiar um imóvel, sobretudo para aquelas com renda mensal de até R$ 10 mil, diz Basso.
“Se formos comparar com alguém que realizou o financiamento [com a taxa a 6,9%], hoje está muito mais difícil”, explica.
Hoje, a diferença entre as taxas dos principais bancos do País pode representar uma economia de até R$ 16,2 mil para quem financiar um imóvel de R$ 300 mil em 30 anos, conforme mostrou o Money Times.
Confira as taxas de juros dos princípios bancos do País:
Banco | Juros efetivo ano | Custo efetivo total |
---|---|---|
Bradesco | 9,50% | 10,29% |
Santander | 9,49% | 10,21% |
Itaú | 9,50% | 10,13% |
Caixa | 8,99% | 9,72% |
Banco do Brasil | 9,15% | 9,88% |
FONTE: Melhortaxa
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