Fim dos carros populares: Volkswagen anuncia suspensão de 800 contratos de trabalho; entenda
A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira (17), a suspensão de 800 contratos de metalúrgicos que trabalham na fábrica de Taubaté (SP), a partir de 1º de agosto, por um período de dois a cinco meses.
As suspensões foram informadas pela montadora, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, em viés de adequação da produção ao mercado, apesar do setor recentemente ter sido beneficiado por incentivo para a compra de novos carros pelo governo federal.
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Além disso, a montadora informou que após o incentivo do governo, não adotaria a suspensão de contratos de trabalho neste ano. Segundo a entidade, a Volkswagen emprega 1.300 funcionários na fábrica de Taubaté, onde é produzido o modelo Polo Track.
Segundo a associação de concessionários, Fenabrave, o Polo Track é o segundo modelo mais vendido no acumulado do ano, com 37,7 mil unidades de janeiro ao final de junho, ficando atrás somente do Onix, da General Motors, com 44,1 mil unidades.
“A Volkswagen do Brasil informa que a fábrica de Taubaté protocolou layoff para um turno de produção, iniciando em 1º de agosto, a princípio com duração de 2 meses”, afirmou a montadora em comunicado à imprensa sem dar mais detalhes.
A ferramenta de flexibilização está prevista em acordo coletivo firmado entre o sindicato e funcionários da montadora, segundo a companhia.
Carros populares
O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, anunciou no início de julho o fim do programa de carros populares.
“Veículos leves foi um sucesso, está terminando neste fim de semana, até R$ 500 milhões só pessoa física, de R$ 500 para frente pessoa física e jurídica”, disse. Alckmin ainda destacou que o programa continua para caminhões e ônibus.
Segundo estimativas da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), os R$ 800 minhões liberados para o programa contemplaram cerca de 150 mil unidades.
*Com dados da Reuters