Fim do rali? Vale pode cair 20%, diz Goldman Sachs
Após a divulgação do balanço do quarto trimestre da Vale (VALE3), o Goldman Sachs aumentou o preço-alvo para os ADRs da companhia (VALE), de US$ 12 para US$ 13,50.
No entanto, o preço-alvo para os recibos de ações, que tendem a seguir os papéis negociados na B3, representa um potencial de queda de cerca de 20% sobre o patamar atual. O banco manteve a recomendação “neutra” para os papéis.
Segundo os analistas Marcio Farid e equipe, investidores estão preocupados com a demanda por minério de ferro, que pode ficar aquém das expectativas com uma recuperação mais fraca do consumo na China, fazendo com que o preço da commodity passe por uma correção.
Para a equipe do banco, a partir do segundo trimestre, a demanda ficará mais evidente. Hoje, o minério de ferro está ao redor de US$ 130 a tonelada, mas o Goldman Sachs espera a cotação da commodity entre US$ 90 e US$ 120 no período até 2024.
Ao atualizar o preço-alvo para Vale, o Goldman Sachs também considerou a recente atualização do banco para a projeção do minério de ferro, além do dólar.
A expectativa dos analistas para o Ebitda da empresa entre este ano e 2025 aumentou entre 4 e 24% – +2/-20/-25% em relação ao consenso da Bloomberg. Para o Goldman Sachs, a linha chegaria a US$ 14,4 bilhões em 2025.