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Fim do Plano Safra e aquisição da JBS (JBSS3); veja 5 assuntos no Agro Times

11 dez 2022, 12:00 - atualizado em 09 dez 2022, 14:33
JBS
Notícias sobre o possível fim do Plano Safra e a aquisição feita pela JBS (JBSS3) em fornecedora de suínos chamaram a atenção dos investidores. (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O investidor que acompanha o noticiário do agronegócio despertou maior interesse na semana por temas ligados ao eventual fim do Plano Safra dada a elevada taxa de juros, além da mais recente aquisição realizada pela JBS (JBSS3).

Confira abaixo as cinco notícias mais lidas do Agro Times na semana:

5° lugar: Investidores tendem a punir mais o Minerva (BEEF3) por exportações brasileiras menores

A tendência de recuo das exportações de carne bovina, confirmada nas estatísticas de novembro, se inclina mais sobre o desempenho da Minerva (BEEF3) na B3 (B3SA3).

Com o Ibovespa (IBOV) também em baixa, às 12h20, Marfrig (MRFG3) mantém a alta da terça e JBS (JBSS3) voltou ao positivo.

Só o Minerva estende os recuos da véspera, agora a 0,95%, com o papel valendo R$ 11,43. Os investidores conhecem o poder das exportações no conjunto do balanço do frigorífico.

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4° lugar: Chef do bife dourado que regalou selecionáveis no Catar já ostentou globalmente para o Marfrig (MRFG3)

Marfrig (MRGF3) não deve saber se suas carnes são salpicadas com ouro nas casas do chef turco Nusrte Gökce, como as que os astros da seleção saborearam no Catar, mas o famoso restarateur já esteve ou está na folha de pagamentos dos prestadores de serviços do frigorífico.

O bife da celebridade está saindo em torno de R$ 9 mil na sede da Copa e causou polêmica a presença de Vinicius Jr. e Ronaldo se fartando do que chamaram aqui de ostentação.

Em setembro do ano passado, Salte Bae, como é conhecido – pelo modo peculiar de salgar o beef, se contorcendo tentando passar sensualidade -, esteve no Brasil para estrelar uma campanha da linha premium Bassi, do grupo, como publicou Money Times.

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? 3° lugar: Esta ação é a favorita do universo agro para dezembro; confira ranking com 27 analistas

O setor de papel e celulose segue bem visto por analistas, com Suzano (SUZB3) sendo o nome que se sobressai nas carteiras recomendadas.

Segundo levantamento feito pelo Money Times com base em recomendações de 27 instituições, a ação supera com folga os demais papéis do universo do agronegócio, tendo recebido em dezembro oito menções.

Santander, que tem a Suzano em seu portfólio, aposta que, por conta do cenário de preços de papel e celulose esperados para 2022 e 2023, a companhia pode ter “uma grande geração de caixa” e “possibilidades de expansão por conta da sua rápida desalavancagem”.

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? 2° lugar: No negócio em que o ganho é a verticalização, como fica a JBS (JBSS3) ao comprar a TriOak?

A compra de “certos ativos” que a JBS fez da TriOak Foods nos Estados Unidos encheu os olhos dos investidores na sexta, que compraram as ON JBSS3 em quantidade que elevou o papel a mais de 3% (R$ 22,22).

O negócio, de valor não informado, vai deixar o player mundial melhor amparado no fornecimento de suínos, o core business da companhia sediada em Oakville, no estado de Iowa, mas mais a frente os detalhes da aquisição vão aparecer nos balanços da companhia.

A TriOak tem granjas próprias e integração com outros 300 produtores americanos, também trabalha com matrizes e opera ainda com fábrica de rações e comercializa grãos, segundo seu site.

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? 1° lugar: Selic 2023: PEC da Transição poderá abrir caminho para Plano Safra acabar de vez

O que deverá proporcionar uma corrida ao crédito agrícola subsidiado é o Banco Central (Bacen) sinalizar mais preocupações com a PEC da Transição.

Não é esperada alteração nas taxas de juros nesta quarta (7), e, sim, a renovação das preocupações, com o desequilíbrio fiscal pelo rombo de R$ 198 bilhões acima do teto para o Auxílio Brasil, já manifestadas pela autoridade pelo presidente Roberto Campos Neto

Logo, o mercado poderá esperar retomada do ciclo de alta da Selic, a partir da próxima reunião do Copom em 2023, uma vez que o Bacen é independente e não deverá dar ‘bola’ para que o novo governo Lula pensa ou deixa de pensar.

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