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Fim do lock-up das ações de Nubank (NUBR33) pode ser gatilho para queda adicional das ações

16 maio 2022, 10:02 - atualizado em 16 maio 2022, 10:03
Nubank LOCK UP
Expectativa: a partir de amanhã, acionistas pré-IPO poderão vender ações do Nubank (Imagem: Shutterstock/Wirestock Creators)

O fim do lock-up das ações de Nubank (NUBR33) pode ser um gatilho adicional para a queda das ações, segundo analistas da Empiricus.

A divulgação do balanço referente ao primeiro trimestre do ano será nesta segunda-feira (16/05) após o pregão. E, para amanhã (17/05), está programado o fim da restrição para a negociação de ações dos fundadores e dos acionistas pré-IPO, que tinha sido marcado inicialmente para junho, mas foi antecipado pela fintech.

Larissa Quaresma, analista da Carteira Empiricus, avalia que os gestores do roxinho decidiram alterar a data com objetivo de evitar o overhang, ou seja, a situação de investidores evitando comprar o papéis diante da possível força vendedora do fim do lock-up. Portanto, uma tentativa de evitar esse período de resistência para potenciais investidores.

“Por mais que entendamos o racional da antecipação do fim do lock-up, acreditamos que ela é negativa para o papel. Essa mudança antecipa ainda mais a pressão vendedora, que deve acontecer de qualquer forma”, diz Larissa em seu relatório.

Em 19 de janeiro, Felipe Miranda, que conduz o portfólio Oportunidades de Uma Vida recomendou a short em Nubank (posição vendida), avaliando a perspectiva de desvalorização da ação. A Carteira Empiricus, que compila algumas das principais ideias de investimentos das várias séries da casa, também seguiu nessa linha.

Mesmo após uma queda de 45% desde essa recomendação dos analistas, NUBR33 segue cara. “Está negociando com muito prêmio, 4,6 vezes o seu valor patrimonial, versus 1,4 vez de Banco Pan e 1,3 vez de Inter”, ressalta Larissa.

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Efeito do fim do lock-up

Em outro relatório recente, Felipe Miranda, mostrou o efeito do fim do lock-up em outras empresas do setor financeiro. “Nosso entendimento é que há uma chance elevada de o evento marcar o início de um processo de venda organizada de muitos detentores do papel, de maneira similar ao que ocorreu com as ações da Stone”, diz.

Stone, PagSeguro, Inter, Vinci e Pátria optaram por realizar a oferta pública no exterior – esses players tiveram período de proibição de negociações dos papéis de 180 dias após a data de precificação. Veja abaixo:

“Historicamente, a performance costuma ser ruim na sequência do fim do lock up. No caso de Stone e PagSeguro, aliás, houve aumento no interesse pelo short dos papéis após os eventos”, comenta Felipe.

Short em Nu: veja os motivos

Os analistas da Empiricus retomaram os pontos que reforçam a posição short em Nubank…

…Clique aqui para ler a análise completa.

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