Carros

Fim do ‘chorinho’ nos postos de gasolina: Entenda nova regra para abastecer o carro

08 jan 2024, 10:19 - atualizado em 08 jan 2024, 10:19
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Texto diz que o abastecimento além dos limites da trava de segurança encharca os filtros instalados no tanque de combustíveis do carro. (Imagem: Getty Images Signature)

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que proíbe o frentista de continuar o abastecimento de carros após a trava de segurança instalada nas bombas dos postos de combustíveis ser acionada. Ou seja, é o fim daquele “chorinho” a mais de gasolina que alguns motoristas pedem.

Segundo o texto do deputado Lincoln Portela e do relator, o deputado Luiz Lima, o abastecimento dos tanques além dos limites da trava de segurança encharca os filtros instalados nos tanques dos veículos.

Com isso, os filtros deixam de absorver os gases tóxicos, resultando em poluição atmosférica, além de elevar o risco de explosões.

A proposta também obriga os postos de combustíveis a instalarem placas informando sobre a proibição. A multa pelo descumprimento da medida varia de R$ 20 mil a R$ 1 milhão.

De acordo com informações da Câmara dos Deputados, o projeto será ainda analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Desenvolvimento Econômico; de Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Combustíveis 2024: Como câmbio e petróleo interferem no seu carro

Em 2024, a expectativa é um preço de combustível bem mais comportado se for depender do câmbio e petróleo, conforme análise de Bruno Pascon, diretor-executivo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

A avaliação é de que o mercado espera um ciclo de crescimento econômico bem menor, que são “basicamente as economias do ocidente por conta do aperto monetário, que aumentou os juros de 0% para 5%”, afirma.

De acordo com Pascon, sem pressão por parte da demanda, o mercado vai olhar pelo lado da oferta. Além disso, ele destaca que, ao contrário do que se esperava, a China não pressionou os preços de petróleo, assim como o inverno no hemisfério norte também não tem trazido nenhuma sinalização sazonal de preços mais altos, seja para o gás ou petróleo.

*Com Janaína de Camargo e Agência Câmara de Notícias