Petróleo

Fim de agosto traz pior desempenho mensal para petróleo desde auge da pandemia

31 ago 2022, 17:24 - atualizado em 31 ago 2022, 17:24
Petróleo
Petróleo encerra pior marca mensal desde o auge da pandemia (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)

O petróleo volta a operar em queda no pregão desta quarta-feira (31), repercutindo enfraquecimento da atividade manufatureira chinesa e o marco de 9,1% (anualizado) na inflação europeia.

Por volta das 16h45, as referências de petróleo WTI (americana) e Brent (internacional) caíam, respectivamente, 2,83% e 4,84%.  No acumulado mensal, o Brent (referência usada pela Petrobras) caiu 8%, negociado agora aos US$ 95/barril. É o pior resultado para o mercado desde o auge da pandemia, no início de 2020.

Apesar de uma leve recuperação da commodity na semana passada, o medo de uma recessão econômica voltou a dar as caras no pregão de ontem, quando a commodity tombou mais de 5%. No balanço mensal, a perspectiva de declínio da demanda superou o efeito de crises persistentes — como a guerra na Ucrânia, que completou seis meses no último dia 24 — e pontuais do lado da oferta.

Os mercados da commodity começam setembro sem rumo, creditando expectativas para a reunião da Opep+, que ocorrerá na próxima segunda-feira (5). Membros influentes, como a Arábia Saudita, já informaram que estão dispostos a suportar os preços do petróleo contra volatilidades.

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