Fim de agosto traz pior desempenho mensal para petróleo desde auge da pandemia
O petróleo volta a operar em queda no pregão desta quarta-feira (31), repercutindo enfraquecimento da atividade manufatureira chinesa e o marco de 9,1% (anualizado) na inflação europeia.
Por volta das 16h45, as referências de petróleo WTI (americana) e Brent (internacional) caíam, respectivamente, 2,83% e 4,84%. No acumulado mensal, o Brent (referência usada pela Petrobras) caiu 8%, negociado agora aos US$ 95/barril. É o pior resultado para o mercado desde o auge da pandemia, no início de 2020.
Apesar de uma leve recuperação da commodity na semana passada, o medo de uma recessão econômica voltou a dar as caras no pregão de ontem, quando a commodity tombou mais de 5%. No balanço mensal, a perspectiva de declínio da demanda superou o efeito de crises persistentes — como a guerra na Ucrânia, que completou seis meses no último dia 24 — e pontuais do lado da oferta.
Os mercados da commodity começam setembro sem rumo, creditando expectativas para a reunião da Opep+, que ocorrerá na próxima segunda-feira (5). Membros influentes, como a Arábia Saudita, já informaram que estão dispostos a suportar os preços do petróleo contra volatilidades.
Petrobras (PETR4) positiva com dividendos no radar; petroleiras internacionais caem
A queda do petróleo encontra reações mistas nos papéis das principais companhias.
Enquanto a Petrobras (PETR4) opera positiva, com investidores mais focados ao pagamento da primeira parcela de dividendos da empresa, Chevron (CVX) e Exxon Mobil (XOM) perdiam, nessa ordem, 1,07% e 0,39%. Após o fechamento do mercado em Londres, a Shell (SHEL) consolidou perdas de 2,25%.
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