Internacional

Fim da guerra na Ucrânia está próxima? Trump e Putin conversam pela 1ª vez sobre o conflito

09 fev 2025, 13:36 - atualizado em 09 fev 2025, 12:45
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já declarou várias vezes que quer mediar o fim da guerra na Ucrânia (Imagem: REUTERS/Carlos Barria)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que conversou por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre o fim da guerra na Ucrânia. Essa foi a primeira conversa direta conhecida entre Putin e um presidente norte-americano desde o início de 2022.

Trump, que tem prometido acabar com a guerra na Ucrânia, mas ainda não definiu como fará isso, disse na semana passada que a guerra foi um banho de sangue e que sua equipe teve “algumas conversas muito boas.

Em uma entrevista a bordo do Força Aérea Um, Trump disse ao New York Post que é “melhor não dizer”, quando perguntado quantas vezes ele e Putin haviam conversado, na última sexta-feira (7).

“Ele [Putin] quer que as pessoas parem de morrer”, disse Trump ao jornal. A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à agência de notícias estatal Tass que “muitas comunicações diferentes estão surgindo”.

“Essas comunicações são realizadas por meio de diferentes canais”, disse Peskov quando solicitado pela Tass a comentar diretamente sobre a reportagem do New York Post. “Pessoalmente, posso não saber de algo, não estar ciente de algo. Portanto, nesse caso, não posso confirmar nem negar.”

Guerra na Ucrânia

O conflito no leste da Ucrânia começou em 2014, depois que um presidente ucraniano pró-Rússia foi derrubado na Revolução Maidan e a Rússia anexou a Crimeia, com forças separatistas apoiadas por Moscou lutando contra as forças armadas da Ucrânia.

Putin enviou milhares de tropas para a Ucrânia em 2022, chamando a ação de “operação militar especial” para proteger os falantes de russo na Ucrânia e combater o que ele disse ser uma grave ameaça para a Rússia devido à possível adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A Ucrânia e seus apoiadores ocidentais, liderados pelos EUA, disseram que a invasão foi uma apropriação de terras no estilo imperial e prometeram derrotar as forças russas.

A Reuters informou em novembro que Putin está aberto a discutir um acordo de paz na Ucrânia com Trump, mas descarta a possibilidade de fazer concessões territoriais importantes e insiste que Kiev abandone suas ambições de ingressar na Otan.

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reuters@moneytimes.com.br
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