Fim da Amazon? FedEx mostra as garras e tentará recuperar espaço perdido; entenda
A FedEx, empresa de entregas postais semelhante aos Correios brasileiros, vai criar uma nova plataforma de e-commerce para competir com a gigante Amazon.
A plataforma já tem nome, “fdx“, e data de lançamento, entre setembro e dezembro de 2024. A ideia da empresa é fornecer ajuda a empresas, gerindo a cadeia de abastecimento e administrando vendas e entregas.
A companhia aposta no uso de Inteligência Artificial (IA) para fornecer informações precisas sobre remessas e hábitos de consumo dos clientes.
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Apesar de parecer novo, o uso de IA já é utilizado pela FedEx. Isso porque a empresa do Tennessee implementou Inteligência Artificial em suas vans elétricas para combater furtos.
Para os clientes, haverá o fornecimento de tempo estimado para entrega de produtos e uma experiência pós-compra personalizada, criada a partir da análise de dados coletados a partir dos novos usuários que usarem a plataforma.
Além disso, serão fornecidas informações sobre a pegada de carbono da cadeia de suprimentos e ajuda no gerenciamento de logística reversa para os vendedores que utilizarem a plataforma.
À TechCrunch, a porta-voz da FedEx, Christina Meek, afirmou que “Estamos tentando ajudar as empresas a construir a melhor experiência possível, desde a demanda até o pós-compra. Fornecemos a eles os recursos e insights digitais e eles são donos da experiência com seus consumidores”.
FedEx e Amazon já tem um passado
FedEx e Amazon já foram unidas, pelo menos até 2019. Atualmente, a Amazon é a líder de entregas de pacotes nos Estados Unidos (EUA).
Nesse ano, a FedEx recusou-se a renovar um contrato de transporte de cargas da empresa de Jeff Bezos através de outro serviço de entregas da empresa do Tennessee.
Por um ano, a Amazon proibiu seus vendedores de usar o FedEx para entregas Prime, em retaliação à medida da concorrente.
Apesar da medida da concorrente assustar, a Amazon pode não estar tão preocupada com os efeitos de um novo competidor na área. No último ano, as ações da empresa valorizaram 45,39% e ela não parece estar fugindo de uma boa batalha.