Filiais de empresas estrangeiras no Brasil estão deixando o lucro aqui

A queda global nos fluxos de investimento direto estrangeiro (IDE) causou uma reação curiosa no comportamento das filiais de empresas gringas no Brasil.
Ao notarem a expressiva redução do IDE no País, que tem acompanhado uma tendência global de menor movimentação de recursos, elas começaram a reter os lucros por aqui.
Um levantamento da Mapfre Investimentos revela que, mesmo com a renda do investimento direto em alta, US$ 22,8 bilhões nos últimos 12 meses, as remessas de lucros e dividendos e pagamentos de juros de empréstimos intercompanhia para as matrizes decaiu.
“Por outro lado, aumenta o reinvestimento de lucros. Em resumo, frente à diminuição de novos investimentos de suas matrizes, filiais de empresas estrangeiras no Brasil cada vez mais reinvestem lucros acumulados no país em detrimento de remessas para suas matrizes”, explica a Mapfre. (Veja o gráfico abaixo)