Filho dá pistas de quando Bolsonaro voltará ao Brasil
Na segunda-feira (30) completa um mês que o ex-presidente Jair Bolsonaro está nos Estados Unidos e só ele sabe que dia voltará ao Brasil.
Porém, o filho mais velho do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse hoje ao jornal O Globo que o pai “não tem previsão” de voltar ao país.
“Ele que sabe. Pode ser amanhã, pode ser daqui a seis meses, pode não voltar nunca, não sei. Ele esta desopilando. Você nunca tirou férias, não?”, respondeu o parlamentar à reportagem do jornal carioca.
Receio de voltar ao Brasil?
A entrevista de Flávio ao “O Globo” foi concedida durante a oficialização da candidatura do senador Rogério Marinho (PL-RN) ao Senado.
Ele disse ainda que não há nenhum temor por parte de Bolsonaro em voltar ao Brasil, como também não há sobre possíveis responsabilizações judiciais.
O ex-presidente é alvo de uma série de inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inclusive sobre os constantes questionamentos sobre a confiabilidade do sistema eleitoral.
“Não tem temor nenhum. Ele não tem nenhuma responsabilidade sobre o que aconteceu no Brasil. Se ele estivesse sentado na cadeira de presidente poderia falar que ele facilitou alguma coisa”, disse o senador, acrescentando que Bolsonaro está “tranquilo” em relação aos inquéritos.
Saúde de Bolsonaro
Em entrevista ao jornal carioca, Flávio diz que ainda que o presidente “está bem” de saúde e que houve um “contratempo” há poucos dias. No entanto, o senador não soube dizer se uma nova cirurgia será necessária. O que faria o ex-presidente voltar ao Brasil.
“Mas acredito até que sim, porque pelo que aconteceu lá, tem algum problema no intestino de novo que talvez seja necessário uma cirurgia para reparar pelo menos por algum tempo sem precisar de intervenção”, disse o filho mais velho do ex-presidente à publicação.
Este mês, Bolsonaro precisou ser internado em um hospital nos Estados Unidos após sentir fortes dores abdominais. Com isso, Antonio Luiz Macedo, o cirurgião que acompanha Bolsonaro desde que ele foi alvo de uma facada durante a campanha eleitoral em 2018, levantou a possibilidade de um novo procedimento cirúrgico.