Fila do auxílio-desemprego nos EUA cresce aos milhões e supera crise de 2008
Milhões mais de norte-americanos buscaram auxílio-desemprego na semana passada, sugerindo que as demissões passaram das indústrias para outros segmentos da economia e podem continuar elevadas mesmo com muitas partes do país começando a reabrir a economia.
O relatório semanal do Departamento do Trabalho mostrou nesta quinta-feira que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 3,169 milhões em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 2 de maio, contra 3,846 milhões na semana anterior.
Economistas consultados pela Reuters projetavam 3 milhões de pedidos na última semana, contra 3,839 milhões reportados inicialmente para a semana encerrada em 25 de abril
Os dados sustentam as visões de economistas de uma recuperação longa da economia, afetada pelas paralisações devido ao combate ao coronavírus.
A economia encolheu no primeiro trimestre no ritmo mais forte desde a Grande Recessão de 2007-2009. O relatório seguiu-se à notícia na véspera de fechamento de um recorde de 20,2 milhões de postos de trabalho no setor privado em abril.