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Fibria, Suzano e Klabin devem sofrer no curto prazo, alerta Credit Suisse

11 jan 2018, 7:02 - atualizado em 11 jan 2018, 1:39

Após cortar a recomendação para o setor de papel de celulose em novembro do ano passado, a equipe do Credit Suisse reiterou a posição neutra ao prever que os preços da commodity começarão a cair a partir de fevereiro, mostra um relatório enviado a clientes na noite desta quarta-feira (10).

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Os analistas Ivano Westin, Renan Criscio e Rafael Cunha entendem que os mais otimistas poderão argumentar que a queda é esperada, contudo na visão deles o desempenho acima do mercado do setor é improvável em um momento de baixa das commodities. “Isso está bem alinhado com cenários anteriores de excesso de oferta que analisamos”, explicam.

Cenários

No cenário pessimista (dólar a R$ 2,980 e celulose a US$ 550 por tonelada), o Credit Suisse calcula um potencial de desvalorização de 63%, 46% e 30% para Fibria (SUZB3), Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11), respectivamente.

Já na estimativa de “céu azul”, que considera o dólar a R$ 3,70 e a tonelada da celulose a US$ 750, a chance de alta sobe para 97%, 81% e 45%, respectivamente na mesma ordem.

A recomendação neutra foi reiterada para todas as ações, com o preço-alvo de R$ 20,50 (de R$ 21), R$ 50 (de R$ 48) e R$ 20, para a Klabin, Fibria e Suzano, respectivamente. Neste cenário, que estima o dólar estável (R$ 3,30 e celulose a US$ 641), a Klabin será a ação mais resiliente, aponta o banco.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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