Ferrovia Centro-Atlântica movimenta 39 milhões de toneladas em 2020
A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada da operadora de logísticas VLI que detém a concessão da malha Centro-Leste, movimentou 39,08 milhões de toneladas em cargas em 2020, alta de 8,6% na comparação anual, segundo dados divulgados nesta terça-feira.
Para a VLI, o resultado em volumes é proveniente de investimentos realizados pela controladora, estimados em cerca de 2 bilhões de reais nos últimos cinco anos –no período, o fluxo de cargas da FCA avançou em 28,8%.
O balanço financeiro do ano passado, que apontou para uma receita líquida de 2,68 bilhões de reais, alta de 11% no comparativo anual, foi atribuído ao aumento do volume transportado ao longo da malha no período.
A companhia opera 7.220 quilômetros que cruzam sete Estados brasileiros nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, com destaque para o fluxo logístico de carga geral –aquela que costuma ser transportada com acondicionamento, embalada– em conexão com outras ferrovias.
“Acreditamos que há um imenso potencial para o país desenvolver sua infraestrutura, equilibrar ainda mais a matriz logística e suportar a economia. Estamos completamente engajados nesse propósito”, disse em nota o presidente da VLI, Ernesto Pousada.
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A FCA possui em andamento o processo de renovação de concessão, que prevê investimentos de 13,8 bilhões de reais na malha.
A VLI espera aumentar a capacidade de transporte pelo modal ferroviário por meio dos novos aportes, que abrangem compra de locomotivas e vagões, modernização da linha e a ampliação e construção de pátios, mas não detalhou as projeções.
Pousada classificou o avanço do processo de renovação antecipada da concessão FCA como uma “nova porta para o crescimento… que nos ajudará a alcançar um novo patamar.”
A VLI possui a mineradora Vale (VALE3) como sua maior acionista. Brookfield, Mitsui, FI-FGTS e Brasil Port Holdings também contam com fatias da empresa.