Felipe Paletta: Chegou a hora de investir nas Small Caps
Olá, leitor(a)!
Nosso time todo se posicionou nas últimas semanas diante da batalha: Small Caps ou Crypto?
Na última sexta-feira (6) começou o desafio da Inversa de qual classe de ativo tem potencial para gerar maior retorno no curto prazo. Sendo mais preciso: em 21 dias.
Claro, 21 dias não é tempo suficiente para que as nossas teses bem fundamentadas reflitam um retorno consistente, mas a proposta aqui vai muito além.
Small Caps ou Criptomoedas? Escolha o seu lado agora aqui!
À parte da competição, com recompensas e recomendações em tempo real, a grande proposta da iniciativa é educar o investidor sobre os riscos, as oportunidades e os caminhos para começar a investir nestes dois universos com segurança.
Se você ainda não escreveu para acompanhar um dos times, corre lá, é só clicar aqui embaixo. As recomendações já estão no ar e o conteúdo está enriquecedor.
E como não poderia te decepcionar, vou me posicionar agora e quero te mostrar os porquês de ter escolhido o #teamsmall do Leonardo Pontes, nosso analista de Small Caps.
Small Caps: o melhor custo de oportunidade
Que o começo de ano foi difícil para o mercado de ações (e praticamente em todos os outros), todo mundo sabe.
Os investidores fugiram para a segurança e as ações das pequenas empresas (que usualmente possuem pouca cobertura da mídia e dos analistas) sofreram bastante.
Do pico atingido no início do ano, o índice das pequenas gigantes chegou a acumular queda superior a 50%.
No entanto, o mesmo movimento agressivo que impacta as small caps em períodos de medo e incerteza faz com que empresas menores se alavanquem em um movimento de recuperação da economia.
Small Caps ou Criptomoedas? A batalha já começou: entenda tudo aqui
É natural que, em um early cycle (ou início de um novo ciclo de alta), as ações que mais subam sejam justamente as blue chips, as ações das maiores e mais valiosas empresas da bolsa Petrobras (PETR4), Itaú Unibanco (ITUB4), Vale (VALE3), entre outras).
Exatamente aquelas que possuem maior representatividade no Ibovespa (IBOV), principal índice de referência no Brasil.
E por que isso acontece?
Esse comportamento pode ser explicado, em grande parte, pela elevada representatividade do investidor estrangeiro no volume total transacionado (compras + vendas) na bolsa brasileira. Para se ter uma noção, em outubro a participação foi de 48%.
Ao olhar sob a ótica do “gringo”, faz muito sentido pensar que, se você pretende investir em companhias estrangeiras, (principalmente se for de um país em incipiente ciclo de recuperação econômica), deverá comprar empresas que possuam maior cobertura da mídia e dos bancos e que ofereçam elevada liquidez – isto é, facilidade de vender no caso de eventual contratempo – além de, claro, possuírem menores riscos.
Sabendo deste comportamento, é natural que os investidores institucionais (cerca de 23% do volume negociado na B3) “sigam o fluxo” e aumentem a pressão compradora sobre os papéis das large caps (empresas de grande valor de mercado).
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Agora, em um segundo momento, à medida que o desempenho econômico do país esboce sinais nítidos de sustentação à bolsa, é possível imaginar que o capital (doméstico e estrangeiro) até então massivamente alocado nas large caps, aos poucos, passe a buscar outras alternativas de maiores retornos nas companhias de menor valor de mercado.
O que estou tentando dizer é que enquanto este movimento não acontece, um grande gap de valuation é formado entre as small caps e as large caps, oferecendo excelentes oportunidades de investimento, uma vez que os preços das ações estão bem descontados em relação ao “valor justo”.
Veja, acima de tudo, investir nesse nicho é um exercício de paciência.
A curto prazo, é totalmente razoável que as small caps apresentem um resultado irracional, exatamente por isso o Leonardo Pontes está usando seus modelos Quant para tirar uma vantagem adicional do momento.
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Mas, a médio/longo prazo, a tendência é que observemos retornos consistentes acima dos índices de referência.
E é justamente nesta transição entre os ciclos que acredito estarmos.
Isso vai muito além dessa janela de 21 dias do nosso desafio. Mas para você, investidor(a), pode ser um belo começo!
Um abraço,
Felipe Paletta, CNPI
P.S.: Não deixe de escrever para ideias@inversa.com.br dizendo o que achou da newsletter de hoje!