Felipe Neto discute com ChatGPT e diz acreditar ser perigoso; ‘cheio de informações erradas’
Felipe Neto foi ao seu Twitter nesta terça-feira (28) para comentar sobre o ChatGPT, o chatbot de inteligência artificial que virou febre desde o fim do ano passado.
O empresário e influenciador digital é atualmente membro do grupo de trabalho para apresentar estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo. A iniciativa foi criada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e também conta com a presença de Manuela D’ávila.
Em um primeiro teste, Felipe Neto conta que utilizou o chatbot para discutir sobre obesidade ser uma condição médica. Ele publicou uma série de capturas de tela da conversa com ChatGPT.
Confira:
Perguntei ao Chat GPT se obesidade é doença.
Essa foi a resposta: pic.twitter.com/13mxvKlQeb
— Felipe Neto ? (@felipeneto) March 28, 2023
Mais tarde, o empresário voltou a falar sobre a ferramenta como algo que pode potencialmente prejudicar os usuários ao fornecer informações erradas.
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Felipe Neto discute com ChatGPT
Em outra série de capturas de tela, Felipe Neto mostra uma conversa com a inteligência artificial na qual ele quer que a ferramenta admita ser perigosa e potencialmente nociva às pessoas que o utilizam como fonte de informação segura.
Em uma das mensagens, Neto afirma que quem o programou fez com que representasse um “imenso risco para muita gente”. Depois, a mensagem foi apagada e marcada como violação das diretrizes da empresa.
“Tentei fazer o ChatGPT entender o perigo que representa. Quase cheguei lá e falhei miseravelmente (leia o segundo post do fio). Primeiro ele admitiu […] Mas logo em seguida classificou minha resposta como ‘violação” e voltou a culpar os usuários. A arrogância do ChatGPT parece ter sido programada, não aprendida”, afirma.
A conclusão de Felipe Neto é que a atual versão do ChatGPT é perigosa. Ele provavelmente testou a versão gratuita, já que coloca que o 4.0 (o GPT-4, modelo já liberado para assinantes) pode estar melhor.
“Eu acho o ChatGPT de hoje uma bela […]. Desatualizado, cheio de informação literalmente errada, sem transparência e perigoso pra […]. Expor as respostas da ferramenta não é endossá-las, mas sim mostrar o que ela diz e o quanto pode gerar debate. Dizem que o 4.0 tá muito melhor”, diz.