Felipe Miranda: Menos mentiras, mais transparência
Por Felipe Miranda, CEO da Empiricus Research
“Porque se chamavam homens
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem.”
Clube da Esquina 2
Pela ordem, senhoras e senhores. Primeiro, a instituição Angela Bittencourt. Depois, eu, Felipe.
TOMARA QUE SEJA VERDADE…
“Pegadinha” é coisa antiga. Não é produto da TV moderna e o Silvio Santos não é pioneiro nesse humorismo que diverte o espectador com zoeira. A “pegadinha” nasceu há quase 500 anos. Na França! Em 1562, o papa Gregório 13 criou um calendário para todo o mundo cristão, dizendo que o ano novo começaria em 1º de janeiro. Na verdade, o papa não criou nada. Ele se apegou a um calendário muito antigo que veio de Roma: o “calendário juliano”, lançado pelo imperador Júlio Cesar no ano 45 a.C.
China, Israel e Irã comemoram o novo ano em outras datas, mas a maioria dos países, lá por 1500, tratou de seguir o papa Gregório, e com grande presença de espírito, porque já se sabia que a Igreja condenara muita gente à fogueira por muito menos que um calendário…
Até que o papa Gregório anunciasse sua decisão, o ano novo começava em 25 de março e as comemorações se estendiam até 1º de abril.
Cheios de si, os franceses resistiram a aceitar o “novo” calendário. Dois anos depois, em 1564, eles deram as mãos à palmatória, mas já era tarde! Todo mundo que podia — amigos, parentes — “trolavam” os franceses, porque insistiam em comemorar o ano novo em 1º de abril. Os gozadores de plantão (eles já existiam!) mandavam presentes estranhos ou distribuíam convites para festas que nem estavam marcadas. E, assim, 1º de abril tornou-se o Dia da Mentira.
Hoje é 1º de abril! Mas estou falando só verdades…
Você conhecia essa história toda? Eu não conhecia, mas consultei o Mestre Google ontem, domingo, e passei a torcer para que tudo seja verdade nesta segunda-feira e em (muuuuitas) outras que eu vou viver. E você também!
Fiz uma listinha e batizei de “Tomara que Seja Verdade”!
Você pode fazer uma só sua. E, se tiver coragem, pode até contar para o Felipe Miranda. O meu chefe. Eu garanto que ele vai ficar orgulhoso.
“Tomara que seja verdade” que o presidente Jair Bolsonaro esteja atento ao que acontece no Brasil, apesar de permanecer em Israel até a quarta-feira (3). O ano, em Israel, é 5779!
Na minha opinião, o presidente começou bem, deu uma dentro, ao não anunciar a mudança da embaixada do Brasil em Israel, de Tel Aviv para Jerusalém. Bolsonaro afirmou ontem que vamos abrir um escritório comercial em Jerusalém.
“Tomara que seja verdade” que a reforma da Previdência volte a ser prioridade da pauta da Câmara, que os empresários continuem mobilizados em favor da reforma e que o ministro Paulo Guedes (que não sabe mentir) seja um bom articulador político pela reforma junto ao Congresso. Se bem que essa não é a dele.
Espero também (e você há de concordar) que todos os deputados do PSL, o partido do presidente, votem a favor da reforma, dando um bom exemplo para os demais partidos. Agora, se isso não acontecer, será um Deus nos acuda! O Paulo Guedes vai espernear…
A semana caótica passou e que não ressuscite nem de mentira!
O presidente Bolsonaro beliscou o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que devolveu o beliscão. Por pensar que não teria audiência (ou teria audiência demais) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, onde deveria falar sobre a Previdência, o ministro Paulo Guedes faltou. Foi um auê!
Poucas horas depois da audiência frustrada, os deputados aprovaram uma proposta que praticamente tirou do governo a possibilidade de mexer no Orçamento da União. Foi outro auê!
No dia seguinte, o ministro não faltou ao seu compromisso na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Só que lá, ele bateu e levou. Foi até pior. Como o ministro da Economia não engole sapo, ele indicou que voltará para casa, lá no Rio de Janeiro, se o trabalho dele não agradar.
Mais uma treta! A Bolsa desmoronou, o dólar subiu às alturas e carregou os juros junto. O mercado ficou tresloucado. Mas… com um chega para lá, um chega para cá, almoço, papinho ao pé do ouvido, o território foi pacificado, apesar das chuvas e trovoadas.
Na lata, o presidente Bolsonaro disse que passamos por “uma chuva de verão” e mostrou, certamente sem querer, que não mora nem morou na cidade de São Paulo. Aqui, onde moro e trabalho, a chuva de verão derruba casas, mata gente e sonho de quem não tem nada.
Penso que é bom o presidente ter os pés sequinhos lá em Brasília e tomar as rédeas da reforma da Previdência, porque ela é só o começo de muitas mudanças pelas quais o Brasil precisa passar. E o presidente, além de metade do Congresso, chegou a seu posto agorinha. Portanto, vai ter que trabalhar duro para honrar os votos recebidos em outubro passado.
Bolsonaro pegará o avião de volta ao Brasil, vindo de Israel, na próxima quarta-feira (3). Estará, portanto, literalmente fora do ar quando o ministro Paulo Guedes reparar sua falta da semana passada e comparecer à CCJ da Câmara. Aquela sessão que acabou em auê. Lembra?
Mamão com açúcar?
E se o ministro pensa que vai ser “mamão com açúcar” ele deve estar enganado. Você não acha? Está na cara que o governo e o Congresso estão travando uma queda de braço.
Na sexta-feira, o governo publicou um decreto confirmando o bloqueio do Orçamento e detalhando em que áreas os recursos serão cortados. Novidade! O corte do Orçamento subiu de menos de 30 bilhões de reais para 36 bilhões de reais!
No sábado, o Estadão contou que formam reduzidos em 3 bilhões de reais os recursos para que deputados e senadores cumprissem suas emendas ou cobrissem os gastos a que têm direito. Para os líderes dos partidos, esse corte é uma retaliação à aprovação — pela Câmara em primeiro e segundo turno, em pouco mais de uma hora de votação — a proposta que engessou ainda mais o Orçamento.
Também na quarta-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado começará a discutir essa proposta aí de cima, aprovada pelos deputados e que engessou o Orçamento.
E não é só isso, não.
Estaria havendo uma articulação na Câmara dos Deputados para fazer alterações na Medida Provisória que mudou a estrutura administrativa do governo. O jornal O Globo descreveu o tamanho da encrenca. Os parlamentares pretendem reduzir o número de ministérios do atual governo, mudar as atribuições de ministros, em especial de Sérgio Moro, recriar o Ministério da Segurança Pública (hoje atrelado ao Ministério da Justiça) e transferir o Coaf da pasta da Justiça para o Ministério da Economia.
Não precisa ser especialista para perceber que o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, corre o risco de estar sob fogo cruzado em breve. E motivo para que políticos se armem contra ele não falta. Moro fechou a cara, na semana passada, e acabou conseguindo um compromisso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que o projeto anticrime terá uma tramitação acelerada.
Quanto mais acelerada for essa tramitação, maior é a chance de alguns políticos serem confrontados na Justiça por malfeitos do passado não muito distante. Sob esse risco, não é difícil que os políticos malfeitores joguem Sérgio Moro na cova dos leões.
No que isso importa?
Sérgio Moro e Paulo Guedes são os ministros mais importantes do governo Bolsonaro. E são os mais importantes também para o presidente Jair Bolsonaro. Moro e Guedes são reconhecidamente competentes e não estão no governo para comer o pão que o diabo amassou, sendo constrangidos ou impedidos de tomar as medidas que podem melhorar o futuro do Brasil.
Moro e Guedes sabem que devem preservar sua reputação, sobretudo se o país caminhar para o ralo.
Preste atenção ao apoio que o presidente Jair Bolsonaro dará aos dois ministros principalmente em suas próximas decisões. E não tenha dúvida de que a volatilidade e o risco aumentarão no mercado financeiro sempre que Moro e/ou Guedes estiverem sob ameaça, porque eles são os fiadores do governo.
E aqui faço minhas algumas palavras de um texto incrível do Felipe Miranda publicado na semana passada, por concordar totalmente com elas.
“Diante do caráter necessariamente opaco do futuro, da incerteza e da aleatoriedade que insistem em não desaparecer do processo, só há um caminho: se você quer ter um portfólio de baixo risco, você vai ter que colocar boa parte de seu dinheiro, realmente, em ativos percebidos canonicamente como de baixo risco (LFT, fundo DI, Treasury, etc.). Para não perder muito retorno potencial, simultaneamente você vai separar um pouquinho da sua grana (só um pouquinho repito), somente aquilo que você topa perder (somente aquilo que você topa perder), para aplicar em muuuuuito risco, de forma diversificada, para pegar um super retorno positivo (…) Essa parte de muito risco pode ser justamente a Bolsa. Ela serve, assim como o amor, para todo mundo: medrosos e corajosos. Basta você calibrar o tamanho da posição.”
Bárbaro, não?
A agenda de indicadores desta semana é fraca no Brasil, onde a política deve catalisar a atenção dos mercados. No exterior a agenda econômica está carregada. Dados de atividade na Europa movimentam esta segunda-feira. A melhora da atividade na China, na passagem de fevereiro para março, já contagiou as Bolsas asiáticas e manda bons ventos para Nova York. A informação econômica mais relevante virá, contudo, do mercado de trabalho nos EUA, na sexta (5). É importante acompanhar a movimentação do Reino Unido quanto ao Brexit. Mais uma derrota foi imposta à primeira-ministra Theresa May pelo Parlamento britânico, na sexta passada. Hoje, o Brexit volta à discussão no parlamento britânico.
O Ibovespa Futuro abre em forte alta, cotado acima de 96.600 pontos, dólar cai abaixo de 3,89 reais e juros acompanham.
Angela Bittencourt
Talvez os quatro leitores se lembrem da disputa iniciada aqui há algum tempo em prol da transparência a ser adotada pelas corretoras e pelos bancos emissores de COEs sobre as taxas embutidas nesses produtos.
Lembro o contexto para poder apresentar o e-mail abaixo, recebido na sexta-feira de um assinante (sim, é real; aliás, aos poucos familiarizados, esclareço: além de uma prerrogativa ética e moral, o uso de depoimentos verdadeiros é uma exigência da lei):
“Felipe,
Sua briga com o sistema vai dando resultado aos poucos.
A XP acabou de informar aos assessores que a partir de abril, no material publicitário dos COEs haverá a seguinte mensagem:
‘Por conta da atividade de distribuição de COEs, a XP Investimentos recebe dos bancos emissores uma remuneração de no máximo 2% ao ano.’
Ainda não fica 100% transparente, mas é um passo né. Continuem a luta!
Abraço”
A mensagem me deixou um pouco feliz. Não nego. Pode ser um pequeno passo, uma ligeira conquista ainda longe da transparência radical de Ray Dalio. Mas é algo. E mesmo as menores conquistas pedem comemoração.
Registro formalmente meus parabéns à XP pela atitude — não que eu ache que isso lhes importe, sinceramente. Eles são grandes e importantes demais para olharem para nós cinco. Faço o reconhecimento por achar certo — tudo e só isso.
As brigas que compro neste espaço não são por mim. Na verdade, eu não gosto delas. Se pudesse e conseguisse, viveria uma vida de tapinhas nas costas, elogios mentirosos e politicagem protocolar. A alternativa implica sofrer, até mesmo na física, as consequências de cada embate. Na prática, porém, os imperativos categóricos ou a vocação (sei lá qual dos dois) não me deixam desviar das batalhas frontais. E as enfrento pelo investidor, por um propósito maior.
Para mim ou para a Empiricus, não muda nada se a XP vai ou não dar disclosure das taxas cobradas em seus COEs. Mas para o investidor muda. Com acesso à devida informação, ele pode escolher melhor onde colocar seu dinheiro. Essa conquista é dele mesmo, de mais ninguém.
Não resolve todo o problema, claro: no caso daquele famigerado COE envolvendo o fundo da Pimco, se o agente autônomo recebia 2 por cento ao ano por quatro anos e trazia tudo a valor presente, levava para casa 8 por cento na cabeça. Deu pra pagar o IPVA tranquilo, né?
Mas o que importa é a travessia. Mesmo que caminhemos a passos de formiga sem vontade, a direção adotada parece correta. Se necessário for, vamos “inch by inch”, como enfatiza Al Pacino no filme “Um Domingo Qualquer” (esse discurso é de arrepiar).
É quase anedótico a decisão em prol da maior transparência sobre os COEs vir justamente no 1° de abril. Como se a própria vida viesse zombar daqueles que combatem as mentiras e defendem uma maior transparência nesse jogo. A esta altura, nem mesmo as sinceras me interessam mais. Entre raspas e restos, fica o caminho da perseguição obsessiva pela verdade, sem tergiversar. Não há outro.
Sei que isso me rende certos inimigos. Paciência. Aliás, uma das formas de medir um homem (aqui no sentido de espécie e não de gênero, espero que entenda) ou uma empresa é justamente pelos inimigos que ele ou ela tem.
Ouvi que a Brasilprev ficou incomodada com as críticas desferidas neste espaço contra ela. Segundo os relatos, entrou com uma representação qualquer, numa associação qualquer, contra mim — suspeito que seja a “associação dos amigos da Brasilprev”. Ah, entre na fila.
Ter a Brasilprev como opositora é quase um motivo de orgulho. Se meus detratores me conhecessem melhor, me odiariam ainda mais.
Reconheço, sim, que há um ou outro fundo bom lá dentro. Também não quero dizer que há dolo ou qualquer coisa parecida. Mas a maior parte dos fundos, em termos de resultados objetivos (além de meras opiniões, coisas tangíveis), é ruim. Ponto.
Se a maior parte de seus fundos está bem abaixo do CDI e aqui eu denuncio seus resultados, no geral, aquém do desejado, a culpa é minha? Quando vão entender o óbvio, que a Empiricusexerce uma atividade editorial e eu vivo de dar opiniões?
É da natureza de um analista (aqui no sentido amplo da palavra “analista”, de todo sujeito que realiza uma atividade de análise, avaliação de alguma coisa, como um “analista de futebol”, por exemplo) falar mal ou bem do objeto analisado. Se ele só fala bem, não há análise. Você acreditaria num avaliador cujos comentários são sempre positivos? Se querem moderar ou tornar comedidas as palavras, então querem interferir no próprio estilo da linguagem. E o estilo é o homem.
Podem inventar as mentiras e as desculpas que quiserem. No 1° de abril vale tudo.
Se o contra-argumento da Brasilprev é de que generalizei as críticas para todos os fundos, a tréplica é simples: no geral, os fundos são ruins mesmo (essa é minha opinião e ainda acho que posso expressá-la livremente; “free man in a free country”).
Já se a ponderação é que “a crítica à Brasilprev faz uma comparação injusta, porque não considera os diferentes ciclos de vida”, explico que uma publicadora de conteúdo não faz, nem pode fazer “suitability” ou “know your client” — isso deve ser feito pelas próprias instituições financeiras. Se eu começo aqui a dizer que esse conteúdo serve apenas para homens +35, estou simplesmente censurando os demais de ler o material. Seria análogo a dizer que “a revista Exame desta semana pode ser lida apenas por mulheres que já passaram pela menopausa”.
Precisa estar claro quem é quem dentro da indústria de distribuição e originação de valores mobiliários.
O agente autônomo é (ou deveria ser) apenas um vendedor, o sujeito responsável por prospectar clientes, nunca por aconselhar, indicar ou sugestionar investimentos.
O consultor faz, como sugere a etimologia, consultas individuais; a partir do perfil de cada cliente, sugere alocações para seus recursos.
O analista CNPI produz relatórios para o público em geral (não no âmbito individual, como o consultor).
Fora do ambiente dos mercados fechados, ou seja, alheios à distribuição e à originação, estão todos os demais, que podem (ou deveriam poder) expressar-se livremente, amparados numa prerrogativa constitucional, obviamente, arcando com as potenciais consequências civis e criminais de seus comentários sobre um terceiro.
Em face a todas as mentiras no entorno dos fundos de previdência dos grandes bancos, hoje, 1° de abril, convido a ler este material, assinado pela Luciana Seabra. Sua aposentadoria merece estar mais bem cuidada. É uma questão de responsabilidade, não de ganância ou qualquer coisa parecida.
Em vez de representações em associações variadas e argumentos ad hominem, a melhor resposta às críticas vêm na prática, com medidas para melhorar a transparência (de novo, parabéns XP!) ou para fazer seus fundos renderem mais (Brasilprev, se o fizer, eu serei o primeiro a elogiar aqui).
E só me permito criticar a rentabilidade alheia depois de olhar para dentro de casa. A Empiricus pode ter milhares de defeitos — eu mesmo sou o primeiro a apontá-los. Mas temos entregado resultado para nossos assinantes, feito esse pessoal ganhar dinheiro. A Carteira Empiricus, por exemplo, rende 207 por cento do CDI desde sua criação. Pode ter sido sorte, pode não se repetir no futuro, pode ser qualquer coisa. Mas aconteceu e isso ninguém tira do nosso assinante. No fim do dia, é o que importa. O resto é mimimi.
Portanto, sobre o assunto Brasilprev, tudo que tenho a fazer, ao menos neste momento, é sugerir a portabilidade para outros fundos de Previdência bem melhores.
Termino minha tentativa de contribuição de hoje com outro e-mail (ipsis litteris), do leitor Nelson Junior (uso o nome com a devida autorização):
“Boa tarde Felipe, tudo bem?
Tenho acompanhado o caso BETTINA nos últimos tempos e estou muito feliz com o número de pessoas físicas que a EMPIRICUS atingiu, acompanhei também os vídeos em que você explica como as coisas funcionam aí com o marketing, além das defesas da própria Bettina que injustamente assim como a EMPIRICUS foram massacradas por ataques sem fundamentos.
No meu caso (sou suspeito) acho que não haveria necessidade de tanta explicação, porém, o melhor do tudo é que no meio desse furacão todo (ataque e defesa) eis que ontem conseguiu realizar um desejo que tenho a tempos, que era conhecer o escritório da EMPIRICUS. O vídeo no qual vcs abrem as portas está simplesmente magnífico e tenho dúvidas se estão em um prédio mesmo ou se aquilo ali não é um centro logístico disfarçado de escritório (kkkkkkk).
Mais uma vez meus parabéns por essa batalha que estão passando e no meu ver VENCENDO de goleada, como eu sempre te digo continuem sempre com FORÇA, FOCO e FÉ, que pra mim e para muitos vcs já são e serão cada vez mais vencedores.
OBS: Graças a você Felipe Miranda, que em 2016 eu fiz meu primeiro investimento seguindo sua tese de queda da SELIC e peguei um IPCA+ 2019 com taxa de 6,20% que será pago agora em maio, imagina como eu estou triste já que sua tese estava certa e a taxa contratada da quase a SELIC atual no ano. Muitíssimo obrigado a você e a EMPIRICUS.
OBS1: Sempre que termina seus textos no Day One, você costuma colocar algum texto de algum leitor agradecendo, ou feliz por estar com vocês, se por acaso achar que o que eu escrevi em minha OBS irá estimular a pessoa física a investir melhor ou ao menos se movimentar para buscar melhores investimentos, eu te autorizo ( caso seja necessário ) a usar ele no fim de alguma news sua.
Abração do seu amigo
Nelson”