Opinião

Felipe Miranda: De volta, para o futuro dos seus sonhos

10 dez 2018, 11:00 - atualizado em 10 dez 2018, 11:00

Por Felipe Miranda, da Empiricus Research

“You ask me for a contribution
Well, you know
We’re doing what we can
But if you want money for people with minds that hate
All I can tell is brother you have to wait
Don’t you know it’s gonna be
All right, all right, all right”

Revolution – The Beatles

Só pode haver uma definição de sucesso: olhar-se no espelho e ter orgulho da imagem ali refletida. Os heróis de verdade não são aqueles do falecido Stan Lee, tampouco morreram de overdose, mas simplesmente os que vivem uma vida honrada, em boa medida dedicada a terceiros (e não apenas a si mesmos).

Como os quatro leitores desta newsletter talvez saibam – encontrei mais um em plena gringa, acredita? –, retorno hoje de um curso de análise de ações na Columbia University, a alma mater do value investing.

Talvez esse quatrilho esperasse uma espécie de debriefing do que encontrei por lá. Peço desculpas por frustrar-lhes a expectativa. Ao melhor estilo Marcelo D2, sinônimo de subversão, há algo mais importante chegando na cena e tomando de assalto. Respeite-se a fila das prioridades. Na semana que vem falamos de Nova York – viagem boa é aquela em que encontramos a gente mesmo; antecipo: foi bem emocionante assistir ao Bryan Cranston na Broadway e às coleções particulares de Mark Rothko, Jackson Pollock e Marcel Duchamp expostas no MoMA.

Há poucas coisas de que me orgulho de verdade. A relação com meu filho é a primeira, e isso é incontestável. A forma com que cumpro a promessa feita ao meu pai por zelar pela minha mãe é outra. Dos meus amigos – os poucos e bons, que quase cabem numa mão –, também me encho de satisfação.

E, claro, me orgulho muito da Empiricus . Nem tanto pelo tamanho e pela relevância que assumiu, nem pelo dinheiro – há muito tempo, deixou de ser pelo dinheiro; talvez nunca tenha sido e é engraçado como eu e o Rodolfo zombávamos dessa condição ao jantarmos no Keens, feito Chuck Roades e Bryan Connerty.

A honra aqui está em saber que há 230 mil famílias (and counting!) investindo melhor seu dinheiro a partir de nossas indicações. Digam o que quiserem de nosso marketing, não há nada mais gratificante do que cumprir seu propósito numa escala assim. Sem nosso marketing, eram cem famílias. Então, tire suas próprias conclusões.

Hoje, anuncio uma outra coisa que me enche de orgulho – e deixo claro que sou apenas o mensageiro. Não se trata apenas de um novo passo daEmpiricus, nem somente de uma possibilidade incrível para nossos assinantes. É tudo isso também, claro. Mas é também muito mais. Falo de um avanço para todo o mercado de capitais brasileiro, mais especificamente para a previdência do investidor de varejo no Brasil.

A partir de agora, qualquer pessoa física poderá investir para sua aposentadoria de forma tão boa ou melhor do que aquela anteriormente restrita aos profissionais e multimilionários. Damos hoje mais um passo, entre os maiores que já demos, no sentido de cumprir com a nossa vocação, aquela que nos motivou a fundar a Empiricus nove anos atrás.

Antes de continuar, breve parêntese pessoal necessário: o grande anúncio desta segunda-feira só foi possível graças ao esforço sobre-humano de várias pessoas, entre as quais preciso nominalmente destacar para que se faça alguma justiça e eu mesmo não me aproprie indevidamente de um suposto mérito: Everson Ramos, Gabriela Andrade, George Wachsmann (Jojo, desculpa, é impossível escrever seu sobrenome), Luciana Seabra e Patrick O’Grady.

Agora vamos ao que interessa. Falo pragmaticamente do Vitreo FoF SuperPrevidência , que considero a solução definitiva para a previdência do investidor pessoa física no Brasil. Eu mesmo acabo de investir no fundo e minha indicação é de que você faça o mesmo. Não há nada melhor hoje disponível no mercado para sua Previdência. E se você já dispõe de um plano, pode fazer a portabilidade sem nenhum custo, carregando todos os benefícios tributários do original.

O que é isso exatamente?

Aos poucos familiarizados, FoF representa “Fund of Funds”, ou seja, fundo de fundos. Um fundo de investimento que investe em outros fundos. Tão simples quanto isso.

E por que é tão legal e diferente do resto?

A alocação em Previdência no Brasil é, em geral, muito ruim, principalmente fora dos círculos multimilionários e dos profissionais do mercado financeiro. Mais de 90 por cento da grana está alocada em produtos bancários ruins, muito concentrados e com pouca rentabilidade.

Esse cenário tão negativo criou, inclusive, um estereótipo deletério sobre o investimento em Previdência no Brasil, como se todos os produtos fossem caros, pouco rentáveis e de baixa qualidade. Ocorre, porém, que é o contrário.

Na verdade, o segmento em si, caso estejamos falando dos bons produtos, oferece enormes vantagens e todos deveriam, ao invés de fugir, se aproximar dessa indústria. Os benefícios tributários são enormes se o investimento permanecer para longo prazo, morrendo com uma tributação de apenas 10 por cento lá na frente – fique claro desde já: isso exige um horizonte temporal de longo prazo.

Além disso, no caso da contratação de um PGBL por quem faz a declaração completa do IR, permite-se dedução anual de até 12 por cento de sua renda anual tributável. Isso é um enorme benefício, que torna quase uma decisão estritamente racional a contratação de um PGBL para esse nicho da população.

Para ficar apenas nas questões mais básicas, lembro que não há come-cotas sobre os fundos de Previdência, o que também leva a uma rentabilidade maior no longo prazo.

Nada disso adianta, porém, se os produtos em si forem ruins, com baixa rentabilidade e taxas altas. E esse é exatamente o cenário para a maior parte dos produtos disponíveis para o investidor pessoa física hoje.

Vitreo FoF SuperPrevidência veio justamente para quebrar esse paradigma.

Como chegamos até ele?

Sempre me incomodou muito a baixa qualidade dos produtos de Previdência no Brasil. Há uma sobrealocação em renda fixa, as rentabilidades são baixas, existe excesso de concentração, as taxas cobradas do investidor são altas. Sempre soube que, se trabalhássemos firmemente, poderíamos levar ideias muito melhores a nossos leitores e assinantes.

Então, fez-se a luz. Se é uma sincronicidade ou apenas coincidência, não sei, mas o prefixo ajuda. Com seu brilhantismo característico, a Luciana Seabra (como dizem por aí no Twitter: “A dama de aço da indústria de fundos no Brasil”) montou o que seria uma alocação teórica ideal em Previdência. Ela selecionou os melhores fundos disponíveis e propôs um portfólio diversificado para uma aposentadoria melhor, leve e mais tranquila. Ali, só entraram os fundos nota 10, com os pesos precisamente escolhidos pela Luciana – e aqui, claro, preciso agradecer publicamente ao esforço e à parceria com a Icatu, a seguradora dessa história toda (também a melhor do segmento).

Já era um passo formidável, mas ainda estávamos pelo meio do caminho. A carteira estava feita, porém restrita ao campo teórico. Precisávamos sair do platonismo das ideias e adentrar o campo material. O mercado financeiro pertence aos praticantes, aos romanos entre os gregos.

Então, fez-se a luz novamente. Fechamos uma parceria com a Vitreo, uma gestora digital, disposta a, depois de fazer sua própria diligência e referendar (ou não) as ideias da Luciana, montar um Fundo de Fundos que visasse perseguir exatamente a carteira teórica proposta pela Lu. Assim, chegaríamos à alocação ideal para sua aposentadoria, de forma prática e simples. Com isso, permitimos a nossos leitores e assinantes, a partir de uma experiência ágil e totalmente digital, também operacionalizar a proposta de um portfólio ótimo para a Previdência. Finalmente, temos um produto acessível, com prognóstico de boa rentabilidade, diversificado e sob perfil de risco controlado. Pra mim (e é por isso que investi 500 mil reais nesse fundo), trata-se da solução definitiva para a sua Previdência.

Qual a relação da Vitreo com a Empiricus?

Não vou me dedicar à apresentação da Vitreo em detalhes. Você pode conferir com seus próprios olhos no site o esquadrão que compõe a gestora. É gente muito séria, com décadas de experiência no mercado financeiro gerindo a grana dos multimilionários. Agora, eles vieram para trazer essa experiência também a outros nichos, com a mesma qualidade e a mesma arquitetura comercial e estratégica.

O modelo antes restrito aos gestores de grande patrimônio chega ao varejo. Essa característica se casa exatamente com a essência da Empiricus, de democratizar os melhores investimentos no Brasil. Essa é uma das maiores conquistas que poderíamos ter. Estamos endogenamente contribuindo para o desenvolvimento de todo o mercado. E, abrindo o coração aqui, isso me enche de orgulho.

Esse compartilhamento de ideias, de valores éticos e morais e da perseguição obstinada pela transparência e pela democratização dos investimentos no Brasil é que nos aproximou da Vitreo. Somos, em essência, a mesma coisa, cada um na sua caixinha. Nesse processo, a Empiricus origina as ideias. A Vitreo entra com a gestão e sua própria diligência.

E como essas duas empresas se relacionam formalmente? A partir de uma parceria comercial. Perderei (talvez ganharei, sei lá) algumas linhas a isso, para poupar a estridência das críticas do exército das hienas do tio Scar. Espero que a regra do “critique primeiro, entenda depois” encontre sua exceção desta vez.

Empiricus permanece 100 por cento independente em suas indicações, sem qualquer conflito de interesse. Isso não é uma opinião – não espero que você acredite nisso por conta de meus belos e longos cabelos. Trata-se de um fato objetivo. A parceria comercial envolve um valor fixo pago à Empiricus, sem nenhuma outra taxa por trás. Não tem rebate deste ou daquele fundo, não ganhamos um real a mais se forem muitos ou poucos assinantes da Empiricus pra lá. Nada. Não há nenhuma relação entre escolha deste ou daquele fundo com a receita da Empiricus. Nem qualquer associação entre faturamento da Vitreo com a Empiricus .

Cumpre também dizer que a Vitreo é igualmente não conflitada, transparente e livre de conflito de interesses. Diferentemente do que se vê nas plataformas de investimento por aí, a Vitreo não se apropria de mais ou menos rebate deste ou daquele fundo. Isso garante a total isenção na montagem da carteira. A remuneração que a Vitreo recebe é a mesma sempre, seja qual for o fundo colocado lá dentro. De novo, alinhamento total com a Empiricus . E, de novo também, mais um passo na democratização dos investimentos no Brasil, posto que esse modelo de cobrança estava restrito aos grandes gestores de fortunas.

Ou seja, é a garantia de que temos a melhor alocação possível para sua aposentadoria, livre de qualquer conflito de interesse, no mesmo modelo daquele dos gestores de fortunas. Boa rentabilidade, diversificação, risco controlado, tudo a apenas um clique, numa experiência digital simples e fácil.

Estimulado de verdade por esse passo de hoje, encerro com um pouco mais de música, pois, sem ela, a vida seria um erro, já diria Nietzsche.

“E agora, eu era um louco a perguntar: o que é que a vida vai fazer de mim?”

Chico Buarque é um gênio da música. Continuará sendo. Mas de política e economia, nossa, meu Deus, não entende nada. Em vez de esperar a vida fazer algo pela sua aposentadoria, faça você mesmo algo pela sua vida.

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