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Feijão: vazio de oferta e seca sobre safra nova promovem alinhamento do carioca e preto acima dos R$ 250

08 out 2020, 13:07 - atualizado em 18 fev 2021, 12:29
Feijão
Plantações de feijão já mostram quebra na safra do Sul e de parte do Sudeste (Imagem: Pixabay)

A seca e calor estão penalizando as lavouras de feijão a ponto de tanto o carioca quanto o preto estarem caminhando juntos em termos de preços, mais ainda que há um vazio de oferta atualmente.

Das 300 mil toneladas que eram esperadas para o Paraná, segundo o analista Vlamir Brandalizze, ou 316 mil/t, nas contas iniciais do Deral (órgão paranaense de economia agrícola), a quebra pode ser de 50 mil/t ou mais.

A produção de Santa Catarina e de parte de São Paulo encontra-se no quadro de risco igualmente nas últimas semanas,

O grão para ser colhido de dezembro em diante estão com as lavouras sofrendo na floração, fase mais importante dessa cultura sensível ao clima, e a produção já se sacramenta menor.

Brandalizze registra pedidos dos produtores, na reduzida oferta de passagem de uma safra para outra, variando de R$ 250 a R$ 300 a saca.

Sem que cedam à pressão dos empacotadores, afirma o CEO da Brandalizze Consulting, para quem os agricultores ainda testam valorizar mais seu produto com a seca avançando sobre o feijão novo.