Fed preconiza o fim do dinheiro de graça
O Federal Reserve foi ao encontro das expectativas do mercado e subiu o juro do país para o intervalo de 0,5% a 0,75% ao ano. A última decisão da gestão do presidente Barack Obama foi unânime. Agora, os investidores estão de olho no ritmo das próximas elevações na era Donald Trump, que ainda põe uma pulga atrás da orelha dos economistas com seus planos incertos.
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“Deste modo, ganha relevância o gráfico dos dot-plots, que enquadra as expectativas dos agentes até 2019 e longo prazo. Extrai-se das projeções uma elevação mediana esperada de 0,75pp em 2017 (3 altas, mantendo-se o ritmo atual). Na reunião de setembro, se previa elevação de 0,50pp. Para 2018 e 2019, projetam-se altas de 0,75pp, respectivamente, sem alterações perante setembro”, explica a Rosenberg Associados em um relatório enviado a clientes hoje.
Veja as novas projeções do Fed:
A Rosenberg ressalta que, a despeito das projeções de maior aperto monetário, os diretores do Fed esperam uma recuperação maior da economia e uma inflação maior com os preços do petróleo mais elevados.
“Na conferência com jornalistas, Yellen disse que a incerteza política introduzida pela eleição de Trump passa a ser precificada pelos agentes através da expectativa de aumento dos gastos do Governo – o que aparece na pequena alteração no ciclo em 2017”, aponta a consultoria.
Yellen disse ainda que vê uma nuvem de incertezas que pode atrapalhar os mercados emergentes, especialmente o Brasil.