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Fed na contagem regressiva para setembro, enquanto Copom pesa a mão no comunicado; o que esperar do Ibovespa (IBOV)

01 ago 2024, 7:15 - atualizado em 01 ago 2024, 7:15
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Morning Times: Fed e Copom optam pela manutenção da taxa de juros, mas Powell sinaliza que flexibilização pode acontecer sem setembro. (Imagem: Getty Images Signature/Canva)

A Super Quarta passou e agora o mercado aproveita a parte da manhã para terminar de digerir as novidades, mesmo com as manutenções dos juros precificadas pelo mercado.

Do lado do brasileiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic no patamar de 10,50% ao ano, mas o comunicado veio um tom mais alto, assim como os analistas estavam projetando. O Banco Central destacou que a desinflação mais lenta, a desancoragem das expectativas de inflação e o cenário global são desafiadores.

Embora não tenha sinalizado futuros cortes ou altas na taxa básica de juros, o Copom apontou que pode ficar mais vigilante no futuro se as variáveis de mercado piorarem ou se as expectativas de inflação piorarem.

Na agenda de balanços, tem os resultados AES Brasil (AESB3), Auren (AURE3), Ambev (ABEV3), EZTEC (EZTC3), Log Comercial Properties (LOGG3) e Marcopolo (POMO4).

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) encerrou o último pregão de julho em tom positivo.

O principal índice da bolsa brasileira fechou com alta de 1,20%, aos 127.651,81 pontos. No mês, o índice avançou 3,02%. Já o dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,6553 (+0,68%). Em julho, a divisa norte-americana acumulou alta de 1,20%. 



O que esperar de Wall Street

Já o Federal Reserve também optou pela manutenção das taxas no intervalo de 5,25% a 5,50% pela oitava reunião seguida do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

No entanto, durante sua tradicional coletiva de imprensa, Jerome Powell disse que acredita que os Estados Unidos estão “chegando mais perto do ponto em que será apropriado cortar os juros”.

Powell não descartou um início da flexibilização da política monetária na reunião de setembro — o que animou os mercados –, mas destacou que os dados econômicos ainda não passam confiança suficiente para um corte nas taxas.

O presidente do Fed, no entanto, não quis dar uma orientação futura específica sobre quando o Fed vai começar a cortar juros, nem sobre o ritmo do ciclo. “Não fizemos nenhuma decisão sobre as reuniões futuras. Isso inclui setembro”, afirmou.

Para hoje, está no radar do mercado a decisão de política monetária pelo Reino Unido. A expectativa é de que o Banco da Inglaterra (BoE) mantenha as taxas inalteradas. Atualmente, os juros no país estão em 5,25%, apesar da inflação ter atingido a meta de 2%.

Do lado corporativo, os investidores aguardam os balanços da Amazon e Apple. Ontem, a Meta Plataforms, controladora do Facebook, WhatsApp e Instagram, reportou lucro de US$ 13,46 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 73% em comparação com o mesmo período do ano passado.

As bolsas internacionais operam no negativo, enquanto os futuros de Wall Street estão mistos.

Morning Times: Confira os mercados na manhã desta quinta-feira (01)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: -2,49%
  • Hong Kong/Hang Seng: -0,23%
  • China/Xangai: -0,22%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: -0,10%
  • Frankfurt/DAX: -0,84%
  • Paris/CAC 40: -0,94%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: +0,46%
  • S&P 500: +0,33%
  • Dow Jones: -0,01%

Commodities

  • Petróleo/Brent: +0,62%, a US$ 81,33 o barril
  • Petróleo/WTI: +0,58%, a US$ 78,36 o barril
  • Minério de ferro: +2,47%, a US$ 105,89 por tonelada, na Bolsa de Dalian

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): -2,41%, a US$ 64.405
  • Ethereum (ETH): -4,19%, a US$ 3.180

Boa quinta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!

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Editora
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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