Internacional

Fed mantém juros e espera crescimento econômico moderado no próximo ano

11 dez 2019, 16:25 - atualizado em 11 dez 2019, 17:08
Federal Reserve EUA
A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) deixou a taxa básica de juros em sua atual meta, entre 1,50% e 1,75% (Imagem: Reuters/Kevin Lamarque)

O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) manteve nesta quarta-feira as taxas de juros ​​e sinalizou que os custos dos empréstimos permanecerão inalterados indefinidamente, com expectativa de que crescimento econômico moderado e o baixo desemprego continuem até as eleições presidenciais do próximo ano.

A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) deixou a taxa básica de juros em sua atual meta, entre 1,50% e 1,75%.

Novas projeções econômicas mostraram que a sólida maioria de 13 dos 17 formuladores de política monetária do Fed não prevê mudanças nas taxas de juros até pelo menos 2021. Os outros quatro viram apenas um aumento nas taxas no próximo ano.

Notadamente, nenhum formulador de política monetária sugeriu que taxas mais baixas seriam apropriadas para o próximo ano, um sinal de que o Fed sente que construiu uma “aterrisagem suave” depois de um ano volátil em que os riscos de recessão se elevaram, a curva de juros dos EUA se inverteu e a política comercial trouxe turbulência aos mercados.

“O Comitê julga que a postura atual da política monetária é apropriada para dar suporte à expansão sustentada da atividade econômica, a condições fortes de mercado de trabalho e inflação próxima à…meta simétrica de 2%”, afirmou o Fed ao fim de dois dias de reunião.

Não houve dissensos no comunicado de política, que foi o primeiro sem discordâncias desde a reunião de 30 abril-1º de maio.

Em meio à guerra comercial EUA-China, os formuladores de política monetária do Fed disseram que continuarão a monitorar “desenvolvimentos globais” na decisão sobre se a taxa demanda mudanças. Eles também disseram que ficarão de olho em “pressões de uma inflação tênue”, em um reflexo de preocupações de que o ritmo de alta dos preços não tem sido suficiente para atingir a meta do banco central.

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