Internacional

Fed aumenta apetite ao risco em semana marcada pela temporada de balanços

01 fev 2019, 19:59 - atualizado em 01 fev 2019, 19:59

Por Investing.com – A temporada de balanços corporativos e o Fed “dovish” foram os principais formadores da percepção de risco dos investidores no exterior esta semana. A divulgação do resultado da Caterpillar reforçou a perspectiva de desaceleração da economia chinesa.

O resultado positivo de outras empresas, entretanto, foi deixando esse sentimento em segundo plano, com destaque para as empresas de tecnologia. Apple (AAPL) teve lucro dentro do esperado, enquanto Facebook superou as expectativas. A Amazon (AMZN) trouxe números fortes, apesar da revisão para baixo dos números do 1º trimestre.

Após adotar o “piloto automático” de promover duas altas da taxa de juros e reduzir seu balanço na última reunião de política monetária de 2018, o Fed adotou uma postura oposta. O Fed decidiu manter as taxas de juros estáveis ​​e enfatizou que as incertezas econômicas indicavam uma “espera pacientemente para maior clareza” era a melhor postura, com os mercados crescentemente céticos quanto aos aumentos de juros este ano.

O Fed “dovish” aumentou o apetite ao risco, impulsionando a valorização de outros ativos. Em Wall Street, os mercados acionários encerraram a semana em alta, com Dow subindo 1,31%, S&P 500 em alta de 1,57% e a Nasdaq ganhando 1,38%.

Nas commodities, destaque para as altas do petróleo, que está bullish devido à crise política na Venezuela, que levou os EUA a aplicarem sanções contra a petrolífera estatal do país PDVSA. A medida americana é para sufocar o presidente Nicolás Maduro, que não é mais reconhecido pelo governo Donald Trump, principais países da América do Sul e a União Europeia, reconhecendo líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente legítimo do país.

O WTI encerrou a semana em alta de 3,13% a US$ 55,36, enquanto o Brent subiu 2% a US$ 62,87. Os estoques americanos de petróleo bruto na semana encerrada em 25 de janeiro estavam abaixo da estimativa do mercado, contribuindo para elevação, assim como a pretensão da OPEP e da Rússia de cortar a oferta para elevar o preço. Desaceleração da economia global e a crescente produção de petróleo de xisto nos EUA são os fatores bearish do mercao neste ano.

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