Fed atua com “pressa” ante incertezas da economia, avalia Wells Fargo
O Federal Reserve realizou um “corte de segurança” no contexto das incertezas sobre as perspectivas econômicas e inflação abaixo da meta, avalia o Wells Fargo em um relatório enviado a clientes após o BC americano aplicar uma redução de 0,25 pontos-base na taxa de juro, para o intervalo de 2% a 2,25% ao ano.
O comitê (FOMC) também decidiu encerrar a redução em seu balanço em agosto, que está em andamento desde outubro de 2017. Anteriormente, o FOMC anunciou que o encerraria em outubro.
“Em nossa opinião, outro corte de 25 bps seria um “seguro” adicional contra uma desaceleração mais pronunciada da economia”, indica Jay H. Bryson, economista-chefe do banco.
Dissidentes
O Wells Fargo, contudo, avalia que taxas mais baixas no futuro não são necessariamente pré-ordenadas. O presidente do Federal Reserve de Kansas City, George, e o presidente do Fed de Boston, Rosengren, discordaram da decisão de corte de juros de hoje.
Ambos os membros votantes queriam manter o juro, e outros membros não votantes podem também ter seguido esta avaliação. Mais detalhes sobre o que os membros pensaram serão conhecidos com a divulgação da ata em algumas semanas.)
“O FOMC é um órgão baseado em consenso, e será mais difícil convencer uma “massa crítica” de membros do comitê adiante com taxas mais baixas. Dito isso, o FOMC afirmou que estará observando toda uma gama de informações recebidas, uma vez que “contempla a trajetória futura da taxa””, lembra Bryson.