FED ajuda no strike das commodities, do petróleo às agro; soja derrete 118 pontos
Nenhum ativo ficou em pé nos mercados nesta quinta (17) ao redor do mundo. A decisão do Federal Reserve (FED) de manter inalterado os juros (0% a 0,25%), mas sinalizando que pode agir enquanto admite que há risco inflacionário nos Estados Unidos, ajudou no strike nas bolsas de ações e de commodities.
A soja, por exemplo, chegou a perder mais de 110 pontos, espetaculares 7,70% de baixa (US$ 14,47), às 15h10, na boca de encerrar a sessão, e terminou menor em 118 pontos.
O dólar index subiu, mostrando que a divisa foi demandada pelos investidores em fuga de todos os demais ativos de risco.
O petróleo perdeu os quase US$ 75 do dia anterior, interrompendo as altas, e desceu para os US$ 72 na praça de negociação de Londres com a escalada do dólar.
Como nas commodities agrícolas, as que mais sentiram, também se juntaram variáveis setoriais baixistas.
Portanto, a decisão do Fomc (comitê de política monetária) do FED da “super quarta” – pela adição da decisão do Copom/BC sobre a taxa Selic no Brasil -, foi o empurrão para o precipício.
Para ilustrar algumas outras perdas bravas no mesmo horário: milho 5,50%; café 2,84%; açúcar 2,90%; algodão, 1,27%; trigo, 3,53%.