Petróleo zera os ganhos da véspera e cai 1% com valorização do dólar ante divisas globais
O petróleo terminou as negociações desta terça-feira (25) em queda, realizando os ganhos da sessão anterior.
Os contratos mais líquidos dos petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento em setembro, terminaram o dia com baixa de 1,09%, a US$ 84,22 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), para agosto, caíram 0,98%, a US$ 80,83 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.
A commodity foi pressionada pelo avanço do dólar ante divisas globais, com declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed).
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As tensões geopolíticas no Oriente Médio, principalmente na fronteira entre o Líbano e Israel, continuam no radar dos investidores, além de preocupações a respeito da demanda global do óleo.
Nesta terça-teira (25), o Julius Baer reduziu as estimativas para o preço do petróleo em três meses.
Na avaliação da instituição suíça, a produção da commodity deverá aumentar à medida que a demanda tende a ficar estagnada — o que deve pressionar os preços e levar o barril a ser cotado a US$ 77,5 em três meses e US$ 72,5 em 12 meses.
“Os preços do petróleo estão numa montanha-russa. Depois de cair para a US$ 77 o barril, o petróleo recuperou para os US$ 85, ainda distante dos máximas registradas em março deste ano e setembro do ano passado”, afirma Norbert Rücker, chefe da área de Economics e Next Generation Research.
“A procura de petróleo da China é limitada pelos desafios econômicos e pela rápida transição para a mobilidade elétrica”, diz o analista do Julius Baer.