FDA pede que doses de reforço contra a Covid sejam eficientes contra subvariantes da Ômicron
A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) recomendou nesta quinta-feira que as doses de reforço das vacinas contra a Covid-19 sejam modificadas a partir do outono no Hemisfério Norte para incluir componentes feitos sob medida para combater as atuais cepas dominantes do coronavírus, a BA.4 e a BA.5, ambas subvariantes da Ômicron.
A FDA afirmou que fabricantes não teriam que modificar a vacina para a série primária de vacinação, dizendo que o próximo ano será um “período de transição quando essa vacina de reforço modificada poderá ser introduzida”.
As novas doses de reforço seriam vacinas ambivalentes, o que significa que as doses seriam eficientes tanto contra o vírus original, quanto contra as subvariantes da Ômicron.
A decisão segue uma recomendação dos conselheiros externos da agência para alterar o projeto dos imunizantes neste outono para combater versões mais prevalentes do coronavírus.
Estima-se que as subvariantes BA.4 e BA.5 representem agora mais de 50% das infecções nos Estados Unidos, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, e se tornaram também dominantes em outros lugares.
A FDA disse em nota na quinta-feira que espera que as vacinas modificadas possam ser utilizadas a partir do final de setembro, ou meados de novembro.
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