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Fávaro projeta crescimento menos acelerado para área de grãos no Brasil por preços achatados

27 ago 2024, 14:18 - atualizado em 27 ago 2024, 14:18
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O ministro citou que o custo de produção de grãos, em uma média ponderada nos últimos dois anos, baixou 23% (Imagem: Reuters/Lucas Jackson)

Os preços “achatados” de grãos podem fazer com que a área plantada na próxima safra (2024/25) do Brasil não cresça no ritmo dos últimos anos, mas custos mais baixos e o maior apoio do governo em financiamentos via Plano Safra são fatores que compensam parte da redução das cotações das commodities, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta terça-feira.

“O Brasil cresce quase que por osmose 1 milhão de hectares por ano em agricultura. Talvez não seja neste nível o incremento de área da agricultura (em 2024/25), em função dos preços achatados, menos estimulantes…”, disse ele a jornalistas, ao comentar as expectativas para o plantio dos principais grãos, como soja e milho.

“De modo geral, talvez não haja um incremento muito grande na produção de grãos”, acrescentou ele.

“Mas temos outras culturas que estão bem, o arroz, o algodão, relativamente bom, amendoim, cacau, café”, ponderou, em entrevista durante evento da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

O ministro citou que o custo de produção de grãos, em uma média ponderada nos últimos dois anos, baixou 23%. E há 40% mais de recursos disponíveis no Plano Safra para financiar. “Então a expectativa é para este ano um plano safra 63% mais eficiente, que dê ao produtor mais competitividade”, explicou.

O ministro afirmou que o governo está estimulando o plantio de trigo, principalmente o “tropicalizado” no oeste baiano.

Contrato de opções para o arroz

Ele reafirmou que o governo também busca impulsionar a produção de arroz em outras áreas, além do Rio Grande do Sul, o maior produtor nacional, visando garantir alimentos à população.

“Devemos lançar nos próximos dias contratos de opções para que o produtor tenha segurança em plantar (arroz) na segunda safra no Centro-Oeste, oeste baiano, no Matopiba, também no Rio Grande do Sul, estímulo do governo para que o produtor se sinta seguro e aumente sua produção”, declarou.

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reuters@moneytimes.com.br
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