Economia

Faturamento do setor de serviços em São Paulo bate recorde em agosto

12 nov 2018, 16:34 - atualizado em 12 nov 2018, 16:34

Serviço

Levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) revela que o setor de serviços registrou faturamento real de R$ 29,3 bilhões no mês de agosto, o maior valor para o mês desde o início da série histórica na capital paulista, em 2010. Na comparação com o mesmo período de 2017 houve crescimento de 17,2%, e as vendas registraram um avanço de 15,2% no acumulado dos meses de 2018.

De acordo com o estudo, das 13 atividades pesquisadas, nove apontaram expansão no faturamento real em relação a agosto de 2017. Serviços de comunicação e marketing lideram o ranking com um avanço de 136,7% na comparação com o ano passado.

Na sequência estão os serviços jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (34,6%); educação (29,7%); gerenciamento, corretagem e intermediação (26,2%); turismo, hospedagem eventos e assemelhados (14.8%); serviços bancários, financeiros e securitários (13,8%); técnico-científico (10,6%); Simples Nacional (3%); e outros serviços (2,3%). Juntas, as atividades contribuíram positivamente para o resultado geral com 18,9 pontos percentuais (p.p.).

Entre as atividades que registraram recuo no faturamento estão a construção civil (-24,6%); representação (-16,2%); saúde (-3,6%); e conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-2,1%). Essas quatro atividades contribuíram negativamente com 1,7 p.p. para o resultado geral.

Segundo a FecomercioSP, a permanência de um cenário de inflação reduzida, queda nos juros e a melhoria gradual no nível de emprego parece consolidar um quadro de consumo das famílias e de confiança dos empresários, resultando na baixa volatilidade entre as atividades econômicas do varejo e serviços.

A entidade ressalta ainda que as projeções apontam para um crescimento anual em torno dos 15% no faturamento real do setor de serviços em 2018, que representa mais que o dobro na comparação com o ano passado, que registrou expansão de 6,5%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS) com base nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo, fornecidos pela Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz/SP).

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