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Fase ruim da Lojas Americanas persiste, mas recuperação já vai chegar

07 maio 2021, 16:29 - atualizado em 07 maio 2021, 16:29
Na opinião do Safra, os resultados mostraram que a Lojas Americanas continua lutando para acelerar o crescimento da receita em meio à piora do quadro de Covid-19 no país (Imagem: Renan Dantas/Equipe Money Times)

Os resultados do primeiro trimestre da Lojas Americanas (LAME4) vieram fracos, como os analistas já esperavam. Segundo o BTG Pactual (BPAC11) e o Safra, os impactos da pandemia de Covid-19 pesaram mais uma vez sobre o desempenho da companhia, que teve parte da sua área de lojas físicas fechada no período.

O prejuízo da Lojas Americanas atingiu R$ 163 milhões no trimestre, resultado três vezes maior em relação aos primeiros três meses de 2020.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado apresentou queda de 21,5% e totalizou R$ 461,5 milhões. A margem Ebitda comprimiu 5,7 pontos percentuais, para 8,8%.

O GMV (volume bruto de mercados) avançou 52,8%, para R$ 11,1 bilhões. A performance positiva se deve principalmente ao crescimento dos canais digitais. Como resultado, a receita líquida da companhia atingiu R$ 5,2 bilhões, alta de 29% no comparativo anual.

Na opinião do Safra, os resultados mostraram que a Lojas Americanas continua lutando para acelerar o crescimento da receita em meio à piora do quadro de Covid-19 no país. Segundo o banco, com um ritmo mais modesto de abertura de unidades e a falta de um plano de expansão agressivo, a companhia mostra os primeiros sinais de exaustão do modelo tradicional de lojas.

Apesar disso, o Safra manteve a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e o preço-alvo ao fim de 2021 de R$ 34 para a ação, que está descontada.

O BTG adotou uma visão mais otimista para os próximos resultados.

“Embora a Lojas Americanas tenha reportado um resultado mais fraco esperado no primeiro trimestre de 2021, ainda impactada pelos efeitos da pandemia, que levou ao fechamento de parte de sua base de lojas e redução do tráfego, esperamos que a empresa registre uma recuperação gradual nos próximos meses”, defendeu a equipe de research da instituição.

A combinação de negócios com a controlada B2W (BTOW3) abre espaço para uma reavaliação do rating, atualmente de compra. O preço-alvo sugerido pelo BTG é de R$ 38.

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