Faraó do Bitcoin passa por julgamento em caso de esquema de pirâmide financeira; entenda
Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó do Bitcoin” passa nesta terça-feira (29) por um julgamento. Segundo as acusações, ele comandou um esquema de pirâmide, que movimentou R$ 38 bilhões e deixou prejuízo estimado em R$ 9,3 bilhões.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) responsabiliza o “Faraó” por operação fraudulenta e realização de oferta de valores mobiliários sem a obtenção do registro e sem a dispensa.
O ex-garçom e ex-pastor está preso desde agosto de 2021, após a operação “Kryptos“, da Polícia Federal (PF), averiguar o esquema de pirâmide financeira, que se passava por investimentos em bitcoins, por meio da empresa GAS Consultoria & Tecnologia.
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As investigações da PF indicaram que Santos era o responsável pela parte comercial do esquema. Com isso, buscava novos investidores e liderava demais integrantes do grupo, encarregados de captar recursos.
A PF aponta que ele captava recursos com a promessa de ganhos financeiros de 10% ao mês a partir de investimentos de R$ 100 mil. A CVM entrou no caso em setembro de 2022, quando foram verificados indícios de operações fraudulentas no mercado de valores imobiliários.