Falta de detalhes sobre acordo de Banco do Brasil e UBS dificulta avaliação, diz Mirae
A Mirae Asset vê como positiva a parceria entre o Banco do Brasil (BBAS3) e o UBS na área de banco de investimento e corretora de valores, tanto em território nacional quanto em outros países da América do Sul.
Ainda assim, a corretora acredita que “faltam informações importantes sobre o acordo, como detalhes financeiros ou prazos previstos para início da operação conjunta após a aprovação do acordo por autoridades regulatórias”.
Em comunicado feito ao mercado, o Banco do Brasil afirmou que a intenção é tornar o UBS o acionista majoritário da parceria. Os termos e condições definitivos se encontram em fase de discussão.
A parceria, que conta com acesso à base de relacionamento do Banco do Brasil e às estruturas globais de execução e distribuição do UBS, deve focar em serviços de banco de investimentos no Brasil, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai e Argentina.
A Mirae recomenda compra para o Banco do Brasil, com preço-justo por ação de R$ 61,29. A corretora também espera crescimento de 29% para os papéis do banco nos próximos 12 meses.