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Falência da FTX: Bolsa recebe aval para vender ativos de criptomoedas; entenda

14 set 2023, 15:43 - atualizado em 14 set 2023, 15:43
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FTX decretou falência em novembro de 2022, porém segue tentando liquidar seus ativos em ato de reembolsar em dólares os clientes prejudicados. (Imagem: Artsaba Family/Canva Pro)

A FTX, bolsa de criptomoeadas na qual decretou falência no ano passado, recebeu na quarta-feira (13) o aval de um tribunal dos Estados Unidos para liquidar ativos de criptomoedas.

Com a permissão, a empresa conseguirá, principalmente, reembolsar os clientes em dólares, além de minimizar os riscos relacionados à volatilidade dos preços nos mercados.

Em ativos, a empresa já recuperou mais de US$ 7 bilhões (R$ 34,38 bilhões), porém segue em busca de outras recuperações adicionais, por meio de ações judiciais contra insiders e outros réus aqueles que receberam dinheiro antes da falência.

A proposta foi aceita em uma audiência judicial, sediada pelo juiz de falências John Dorsey, em Wilmington, Delaware.

Durante a audiência, além de permitir que a empresa venda até US$ 100 milhões (R$ 491,15 milhões) em criptomoedas por semana, Dorsey rejeitou as preocupações levantadas por clientes, sobre a possibilidade das vendas causarem a queda dos preços das criptomoedas.

Outros pontos também mencionados foram: a celebração dos acordos com hedge e staking, no qual permitem minimizar o risco de volatilidade dos preços nos mercados, e o aumento da liquidação semanal — se os credores concordarem — para até US$ 200 milhões (R$ 982,3 milhões).

Em documentos judiciais, a FTX afirmou estar ciente dos riscos nos esforços em liquidar moedas, porém, informou a contratação da empresa norte-americana Galaxy, para ser sua consultora de investimentos, tanto em gerenciar o risco de possíveis “vazamentos de informações”, como atividades de venda e queda nos preços.

Na segunda-feira (11), a empresa disse que possui US$ 3,4 bilhões (cerca de R$ 16,7 bilhões) em criptomoedas, além de US$ 1,16 bilhão em solana, US$ 560 milhões em bitcoin e US$ 192 milhões em ether.

* Com informações da Folha de S.Paulo

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