Falas de Powell, Magalu (MGLU3) e mais: 5 coisas para saber antes de investir no Ibovespa nesta sexta (22)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (22) em queda, recuando 0,30%, a 127.777 pontos, por volta das 10h09. Na véspera (21), o índice fechou em baixa, com as ações de Petrobras (PETR4) caindo em meio à baixa dos preços do petróleo após decisão do Federal Reserve no Fomc.

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O dólar abriu em alta nesta sexta-feira, voltando a ficar acima de R$ 5 em linha com movimento de cautela externo, conforme investidores continuavam repercutindo dados fortes dos Estados Unidos e também no aguardo de falas de autoridades do Federal Reserve.

Day Trade:

• Cielo (CIEL3), CSN (CSNA3) e outras ações para vender hoje (22) e buscar até 3,7%
• Weg (WEGE3), CTEEP (TRPL4) e mais 4 ações para comprar nesta sexta (22) e buscar até 3,5%

Radar do Mercado:

• B3 (B3SA3), Cemig (CMIG4) e outros destaques desta sexta (22)

5 assuntos que podem mexer com o Ibovespa nesta sexta (22)

Ibovespa não sustenta positivo

O analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, pontua que está difícil ter uma sequência de dias bons no Brasil.

Ontem, o Ibovespa registrou uma queda de 0,75%, fechando em 128.158 pontos, divergindo da tendência positiva observada nos principais índices de Wall Street.

Spiess aponta que a baixa no índice brasileiro foi liderada pela queda nos preços das ações de empresas de grande porte, como Petrobras, Vale e os principais bancos do país.

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Nesta sexta-feira, espera-se a divulgação do relatório fiscal do primeiro bimestre do ano, que deve incluir uma decisão sobre a possibilidade de restrição nos gastos governamentais.

Magazine Luiza (MGLU3) aprova aumento de capital de R$ 1,5 bi e propõe agrupar 10 ações em 1

O Magazine Luiza (MGLU3) comunicou que seu conselho de administração aprovou a homologação do aumento de capital total de R$ 1,5 bilhão. Os acionistas controladores participaram com 66% da oferta.

A operação resultou da subscrição de 641.025.641 ações, 100% da oferta, ao preço de emissão de R$ 1,95. As novas ações passam a ser negociadas na bolsa de valores brasileira já a partir do pregão de hoje.

“Na primeira etapa do período de adesão ao direito de preferência, a gente teve 86% de adesão — um número muito expressivo. Os nossos controladores entraram com 100% do que eles poderiam e, quando olhamos no grupo de minoritários, tivemos uma adesão de mais de 70% dos nossos minoritários”, disse a diretora de RI do Magalu, Vanessa Rossini, ao Money Times.

Também hoje, a varejista aprovou a proposta de grupamento de ações proporção de 10 para 1. O grupamento vai envolver as atuais 7.389.952.489 ações e busca reduzir a volatilidade dos papéis.

Governo deve bloquear R$ 3 bilhões em gastos de ministérios

Nesta sexta, a equipe econômica deve anunciar um R$ 3 bilhões em gastos dos ministérios. A expectativa era de um corte entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões, mas a revisão de gastos do INSS garantiu um fôlego nas receitas.

Também foi registrada uma melhora na arrecadação, sendo que os dados de janeiro e fevereiro registraram recorde. Só no mês passado, foram R$ 186 bilhões — 12% a mais do que o registrado em fevereiro do ano passado.

Com esse medida, o governo espera cumprir a meta do arcabouço fiscal de zerar o déficit público ainda este ano.

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B3 (B3SA3) aprova quase R$ 300 milhões em JCP

O conselho de administração da B3 (B3SA3) aprovou na quinta o pagamento de R$ 292,5 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), equivalentes ao valor bruto de R$ 0,05232175 por ação.

Será deduzido o Imposto de Renda na Fonte de 15% sobre o valor, exceto para os acionistas que tiverem tributação diferenciada ou que estejam dispensados da referida tributação.

Powell volta para o radar dos investidores

O otimismo do mercado após o gráfico de pontos do Federal Reserve apontar para cortes nos juros ainda em 2024 é grande. E pode se intensificar ainda mais.

O presidente Jerome Powell participa de um evento nesta sexta-feira, agora de manhã, para falar de política monetária.

A expectativa é de que Powell confirme as projeções de três reajustes na taxa de juros até o final do ano e ainda dê pistas de quando acontecerá o primeiro corte.

Vale lembrar que, em seu discurso da Super Quarta, o presidente do Fed evitou sinalizar uma futura data de corte e ainda acrescentou que as perspectivas econômicas são incertas. Ou seja, o banco central americano não vai pensar duas vezes caso precise manter os juros altos.