Falas de Campos Neto e reunião de Lula com Haddad roubam a cena; o que esperar do Ibovespa (IBOV)
Nesta terça-feira (13), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, passará por uma sabatina com integrantes das comissões de Desenvolvimento Econômico, e de Finanças e Tributação, da Câmara dos Deputados.
O objetivo é que Campos Neto explique a atual política monetária brasileira e quais indicadores estão pesando nas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) para manter a Selic no patamar de 10,50% ao ano.
Vale lembrar que a postura do Banco Central é duramente criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirma que a taxa básica de juros está muito alta e de que o dirigente da autoridade monetária toma as suas decisões baseadas em política.
Por falar em Lula, o presidente tem uma reunião marcada agora de manhã com o ministro Fernando Haddad. A pauta da reunião não foi divulgada, mas os dois já se encontraram ontem e Haddad disse que foram tratados temas como o programa Acredita e a complementação da reforma tributária.
Além disso, também está no radar dos investidores a temporada de balanços. Hoje saem os resultados do segundo trimestre da Cemig (CMIG4), JBS (JBSS3), Nubank (NU; ROXO34), Porto Seguro (PSSA3), e Raízen (RAIZ4).
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No último pregão, o Ibovespa (IBOV) engatou um dia de ganhos, em meio às declarações de dirigentes do Banco Central e pouco apetite ao risco no exterior – que esteve à espera de novos dados econômicos nos Estados Unidos.
O principal índice da bolsa brasileira fechou com alta de 0,38%, aos 131.115,90 pontos. Esse é o maior patamar desde fevereiro. O dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,4962 (-0,34%).
O que esperar de Wall Street
Do lado internacional, a atenção está de olho na divulgação do Índice de Preços ao Produtor (PPI) do Estado Unidos.
De acordo com o BTG Pactual, o PPI dará “inputs” de alguns componentes de serviços importantes para a calibragem do cenário de inflação. Mas, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) que será divulgado amanhã, é um dos grandes destaques da semana.
Além disso, os investidores acompanham a escalada da tensão no Oriente Médio. Está sendo monitorado um eventual ataque do Irã contra Israel, em represália às mortes de alto comandante do Hezbollah e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh.
Ontem, os preços do petróleo chegaram a fechar o dia com mais de 4% de alta com o risco de um aumento da guerra, mas já operam em baixa agora de manhã.
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Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (13)
Bolsas asiáticas
- Tóquio/Nikkei: +3,45%
- Hong Kong/Hang Seng: +0,36%
- China/Xangai: +0,34%
Bolsas europeias (mercado aberto)
- Londres/FTSE100: -0,19%
- Frankfurt/DAX: +0,02%
- Paris/CAC 40: -0,23%
Wall Street (mercado futuro)
- Nasdaq: +0,49%
- S&P 500: +0,33%
- Dow Jones: +0,01%
Commodities
- Petróleo/Brent: -0,16%, a US$ 82,17 o barril
- Petróleo/WTI: -0,05%, a US$ 80,03 o barril
- Minério de ferro: estável, a US$ 102,47 por tonelada, na Bolsa de Dalian
Criptomoedas
- Bitcoin (BTC): +0,89%, a US$ 58.830
- Ethereum (ETH): +1,34%, a US$ 2.631
Boa terça-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!