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Facebook é multado em US$ 5 bilhões por violação de privacidade

24 jul 2019, 18:03 - atualizado em 24 jul 2019, 18:03
Além da multa bilionária, a empresa precisará se submeter a novas restrições e modificar sua estrutura corporativa (Imagem: David Paul Morris/Bloomberg)

A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, em inglês) informou nesta quarta-feira (24) que o Facebook foi penalizado no valor de US$ 5 bilhões por violar a privacidade dos usuários. Além da multa bilionária, a empresa precisará se submeter a novas restrições e modificar sua estrutura corporativa.

A penalidade recebida pelo Facebook, acusado de enganar os usuários quanto à capacidade de controlar a privacidade de suas informações pessoais, é a maior imposta sobre uma empresa dentro desses termos.

Pelo acordo, o Facebook terá que criar múltiplos canais de compliance, além de estabelecer novos mecanismos para garantir que os executivos estejam a par das decisões envolvendo a privacidade na rede social.

“Apesar das repetitivas promessas feitas a bilhões de usuários espalhados pelo mundo de que eles poderiam controlar a forma como suas informações pessoais são compartilhadas, o Facebook arruinou as escolhas dos consumidores”, disse Joe Simons, presidente do FTC.

Ainda de acordo com Simons, a multa serve como forma de punição para violações futuras e para mudar toda a cultura de privacidade adotada pela empresa.

Jody Hunt, procurador-geral assistente dos Estados Unidos para a Divisão Civil do Departamento de Justiça, afirmou que a decisão irá beneficiar os consumidores norte-americanos.

“O Departamento espera que o Facebook trate suas obrigações com a maior seriedade possível”, completou Hunt.

Pela nova ordem de 20 anos da FTC, o Facebook está proibido de usar números de telefone obtidos na ativação de um recurso de segurança para publicidade; impedido de pedir senhas de e-mail para outros serviços quando os consumidores se inscrevem nos serviços da empresa; e precisa criptografar todas as senhas dos usuários, além de fazer varreduras contínuas para detectar se alguma senha é armazenada em texto simples.

Para conferir esses e outros acordos estabelecidos pela comissão, veja a íntegra do comunicado.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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