Fabricante de snacks Dori pede registro para IPO
A Dori Alimentos, que se apresenta como maior fabricante brasileira de snacks doces e salgados, pediu aval para uma oferta inicial de ações (IPO), segundo registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesta quarta-feira.
Criada em 1967 em Marília (SP), a Dori sucedeu a antiga marca Guri de balas e confeitos e hoje produz snacks de amendoim, gomas, pirulitos, gelatinas e chocolates.
A companhia afirma deter cerca de 26% de um mercado estimado em cerca de 7 bilhões de reais no Brasil, além de exportar para mais de 50 países.
No período de 12 meses encerrado em junho, a Dori teve receita líquida de 853,1 milhões de reais, com margem Ebitda de 15,2%.
A companhia diz no prospecto preliminar da oferta que pretende usar parte dos recursos da venda de ações novas para pagar dívidas.
A alavancagem financeira medida pela relação dívida líquida/Ebitda, era de 1,7 vez em junho.
O restante deve ser usado para reforçar a estrutura de capital e sustentar seu plano de crescimento orgânico.
Na oferta, que será coordenada por Itaú BBA, JPMorgan, XP (XP) e Safra, atuais sócios da companhia, incluindo o fundo CandyCo, venderão uma fatia no negócio.