Fabricante de hardware Ledger lançará cartão de débito cripto em 2022
Conforme noticiado pelo Decrypt, Ledger, fabricante de hardware para carteiras cripto, anunciou hoje (9) o lançamento de um cartão de débito cripto, que possibilitará aos usuários gastar em cripto diretamente ou usar as criptomoedas como garantia em compras em dinheiro.
O cartão de débito está previsto para ser lançado no início de 2022. A iniciativa da fabricante de hardware faz parte de sua empreitada para tornar-se uma plataforma cripto ligada à sua aplicação de software, a Ledger Live.
Segundo o Decrypt, enquanto a maior parte dos detentores de cripto armazenam suas moedas em carteiras on-line, a Ledger fabrica aparelhos físicos sem conexão com a internet para o armazenamento dessas moedas.
Para alguns, esse tipo de aparelho é considerado mais seguro, visto que não está sujeito a ataques cibernéticos.
A companhia já adicionou algumas aplicações à sua plataforma. Dentre elas, estão as carteiras da MetaMask e da Coinbase.
De acordo com o Decrypt, para usar o cartão de débito, os usuários poderão transferir os fundos por meio da plataforma Ledger Live, a qual faz uma “ponte” com ferramentas da Ledger por meio de cabos ou Bluetooth, dependendo do aparelho.
O cartão da empresa de hardwares recebeu o nome “Crypto Life” e usa a bandeira Visa para realizar as transações. A proposta do cartão é converter criptomoedas em moedas fiduciárias para pagar estabelecimentos comerciais em qualquer compra.
Uma outra opção é de o usuário criar uma linha de crédito em dinheiro com base em garantia cripto.
Segundo o Decrypt, apesar de afirmar que a linha de crédito não terá taxas, o crédito estará disponível somente em determinadas regiões.
Uma inovação proposta pelo cartão da Ledger é que os detentores do cartão poderão fazer com que seu salário seja transferido para sua conta Ledger, além de converter o pagamento para bitcoin (BTC) e ethereum (ETH).
O CEO da Ledger, Pascal Gauthier, afirmou que o cartão de débito deverá estar disponível, primeiramente, no Reino Unido, seguido pelos Estados Unidos, Alemanha e França.