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EY lança tecnologia de preservação de privacidade de baixo custo

24 dez 2019, 9:00 - atualizado em 24 dez 2019, 9:00
Ernst & Young é uma das empresas tradicionais que se mostra mais receptiva às tecnologias de blockchain (Imagem: Reuters/Arnd Wiegmann)

Ernst & Young (EY) apresentou a terceira geração da tecnologia de prova de conhecimento-zero (ZKP, na sigla em inglês) de sua empresa (chamada de Nightfall em iterações anteriores) para o blockchain da Ethereum.

Os componentes recentes de ZKP ajudaram a agrupar múltiplas provas de transações e reduzir o tamanho de seu pacote de transações privadas (Árvore de Merkle), que a EY afirma que vai melhorar drasticamente a escala e o custo em que a Ethereum pode processar transações privadas.

Quanto à razão de a EY ter escolhido criar na infraestrutura pública, Paul Brody, líder de inovação global da empresa, disse:

“Acredito que vamos olhar para trás na industrialização das ZKPs como um marco-chave na ampla migração empresarial dos blockchains privados aos públicos. Empresas estão, crescentemente, vendo o potencial dos blockchains públicos, pois é provável que 75% das empresas usem essas redes no futuro.”

EY é claramente um defensor da infraestrutura pública, incluindo a tecnologia de blockchain, que é um abandono revigorante da narrativa “blockchain, não bitcoin”, na qual muitas empresas renomadas acreditam.

Algumas outras empresas, como Microsoft (por meio de sua ferramenta de identidade descentralizada e baseada em bitcoin), estão, de maneira similar, apostando na crença de que a maioria dos casos de usos de blockchain relacionados a empresas vão, no futuro, operar ou se estabelecer em redes públicas.

Um número significativo de empresas optam por não usar blockchains públicos por conta de preocupações relacionadas à segurança e privacidade, como afirmou uma pesquisa recente da Forrester.

Esses resultados fazem sentido: por que qualquer empresa iria querer que seus registros de transação fossem informações públicas?

Mas Forrester também descobriu que empresas consideram blockchains privados insuficientes em termos de interoperabilidade, que, tangencialmente, se relacionam à falta de acessibilidade de dados.

A tecnologia de ZKP pode ajudar a preencher essa lacuna ao trazer um nível suficiente de privacidade de transação às redes públicas, que possuem acesso mais fácil desde a concepção.

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