Exposição Egito Antigo reabre em SP com protocolos de segurança
O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) reabriu ao público na véspera a exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade. A reabertura do CCBB SP seguirá um planejamento previamente desenvolvido, que contempla restrições e regras definidas com base em orientações das autoridades sanitárias para garantir maior segurança aos visitantes e funcionários.
A realização da mostra está autorizada de acordo com a fase verde do Plano São Paulo, que permite a reabertura de cinemas, teatros, espetáculos, bibliotecas, museus, galerias e equipamentos multiculturais na capital.
Das atrações do CCBB SP, apenas a exposição Egito Antigo estará aberta ao público e exigirá agendamento prévio pelo site www.eventim.com.br. A unidade vai funcionar todos os dias, das 9h às 17h, exceto às terças.
A mostra entrou em cartaz no CCBB São Paulo em 19 de fevereiro e teve visitação de até 7 mil pessoas por dia. Ela pode ser visitada até 3 de janeiro de 2021. Em sua passagem pelo Rio de Janeiro, atingiu a marca de 1,43 milhão de visitantes, entre outubro de 2019 e fevereiro deste ano.
“É com alegria que retomamos nossas atividades presencias e recebemos o público para a mostra do Egito Antigo. Passamos por momentos desafiadores nessa pandemia, disponibilizamos conteúdos exclusivos no projeto digital #CCBBemCASA e agora voltamos com toda força e vontade de oferecer aos nossos visitantes o melhor da arte e da cultura”.
Os protocolos de segurança são muito importantes nesta retomada e seguimos todas as recomendações oficiais para a reabertura. Devido às novas regras de visitação, estamos trabalhando com o agendamento de 50 pessoas por horário”, destaca o gerente de Programação do CCBB São Paulo, Fernando Spaziani.
Protocolos de segurança
Além da mudança de horário e necessidade de agendamento pelo site www.eventim.com.br, o CCBB disponibiliza uma série de protocolos para garantir a segurança de funcionários e visitantes. A entrada será apenas pela porta principal da unidade, com necessidade de validação do ingresso e medição da temperatura corporal.
A visita terá duração de 50 minutos, começando pelo subsolo e passando pelos quatro andares do prédio. Serão até 50 visitantes por grupo, que vão receber a orientação de usar as escadas durante o deslocamento.
O uso de máscara é obrigatório e haverá fiscalização em todo o prédio, assim como a disponibilização de álcool em gel. Para garantir a segurança do público, a exposição passou por reformulações que não comprometem o entendimento sobre a mostra.
A réplica da pirâmide, anteriormente exibida no térreo da unidade, foi desmontada com o objetivo de favorecer a área de circulação e o distanciamento entre os visitantes. A interação de selfie com a esfinge, no subsolo, terá higienização reforçada.
Todos os funcionários receberam orientações sobre os protocolos de segurança. Além disso, há marcações no piso dos elevadores e galerias que reforçam a necessidade de distanciamento. O serviço de guarda-volumes está suspenso no momento e não serão mais disponibilizados materiais impressos.
Os bebedouros da unidade foram desinstalados e as televisões e totens do prédio vão exibir informes sobre os protocolos na nova dinâmica de funcionamento.
Cultura egípcia
Ao todo, a mostra reúne 140 peças que têm em comum a relevância para o entendimento da cultura egípcia, que manteve parcialmente os modelos religiosos, políticos, artísticos e literários por três milênios.
Aspectos da historiografia geral do Egito Antigo são apresentados de forma didática, por meio de esculturas, pinturas, amuletos, objetos cotidianos, um Livro dos Mortos em papiro, objetos litúrgicos e óstracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais), além de sarcófagos, múmias de animais e uma múmia humana da 25ª dinastia.
Os itens são oriundos do Museo Egizio de Turim, na Itália, segundo maior em acervo egípcio do mundo.