Exportadoras do agronegócio devem continuar se destacando em 2025; veja as ações mais recomendadas
O ano de 2024 impôs uma série de desafios ao agronegócio, como produtores rurais convivendo com margens apertadas, custos de produção elevados e problemas climáticos. Apesar disso, o Giro do Mercado desta sexta-feira (10) mostrou que o setor tem motivos para comemorar e esperar um bom 2025.
Na contramão da maré negativa que afetou o mercado, com queda de 10% do Ibovespa no ano, os frigoríficos tiveram um desempenho memorável: a BRF (BRFS3) cresceu mais de 83%; a Marfrig (MRFG3) 75%; e a JBS (JBSS3) 45%.
De acordo com Pasquale Augusto, repórter do Agro Times, o dólar nas alturas é um dos fatores que justificam o momento das empresas. “Para 2025, devemos esperar um mercado de carnes muito voltado para as exportações, devido ao câmbio favorável”, disse.
Além do câmbio, papéis como JBS e BRF foram favorecidas pelo momento do frango, enquanto o ciclo do boi se inverte por conta do recorde no abate de fêmeas.
“Devemos ver uma redução da oferta de carne bovina e um mercado mais restrito para a carne no Brasil. Olhando para o consumo, isso deve fazer com que a população recorra ao frango e aos suínos”, afirmou.
As ações para ficar de olho
Apesar do dólar mais forte elevar a competitividade do Brasil no mercado internacional, a moeda americana em alta pode enfraquecer o acesso ao crédito para custear os investimentos na produção do agronegócio.
Pasquale ainda destacou o desempenho da 3tentos (TTEN3), comentou sobre o ano negativo dos Fiagros e citou outras exportadoras como Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11).
Para ficar por dentro de todas as informações, acompanhe a entrevista na íntegra no canal do youtube do Money Times.